Israel intensifica bombardeios em Gaza e mais de 100 civis morrem

O governo de Israel está promovendo um massacre de civis no território palestino

O Governo de Israel intensificou nos últimos dias os bombardeios aéreos e os ataques com tanques na Faixa de Gaza, causando até o momento a morte de pelo menos 220 civis, a maioria mulheres e crianças.

Bandeira da Palestina – Foto: Divulgação

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, havia prometido ampliar a guerra contra os palestinos, mesmo que tivessem que matar civis inocentes. Essa investida ocorre em meio a negociações de cessar-fogo entre Israel e o Grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

As operações israelenses começaram no Sul e Norte do território palestino e obrigaram as autoridades palestinas a determinarem o fechamento do principal hospital localizado em Gaza.

Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que os israelenses bombardearam escolas e hospitais na Faixa de Gaza, onde estavam abrigados centenas de mulheres e crianças. O número de mortos e feridos deve aumentar nas próximas horas.

O Departamento de Defesa de Israel informou que a operações terrestres acontecem após uma série de bombardeios aéreos em locais aonde estavam escondidos membros do grupo Hamas.

Segundo o porta-voz do Exército Israelense, os alvos são esconderijos onde encontram-se ‘terroristas’ do Hamas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) exigiu que Israel suspendam os ataques contra a Faixa de Gaza e que libere a entrada de ajuda humanitária na região, suspensa por ordens de Benjamin Netanyahu.

Segundo informações da ONU e do Hamas, os bombardeios aéreos israelenses já causaram a morte de 500 civis palestinos, incluindo crianças, mulheres e idosos.

Já o governo de Israel informou que até o momento suas tropas conseguiram matar dezenas de ‘terroristas’ do Hamas, e destruíram infraestruturas do grupo, tanto na superfície quanto subterrâneas.

Fontes do Governo de Israel informaram que os civis palestinos serão novamente forçados a deixar suas casas, que estão em ruínas, e que ficam localizadas no Norte de Gaza, para seguir viagem para o Sul do território palestino.

O deslocamento forçado de civis, como os que já ocorrem e continuam acontecendo, são considerados pela ONU e pela Cruz Vermelha, como crimes de guerra.

A ONU e a Cruz Vermelha criticam o governo de Benjamin Netanyahu por não respeitar as leis internacionais e, sobretudo, por proibir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, especialmente água, alimentos e medicamentos.

Desde o início da Guerra, a ofensiva israelense devastou Gaza, destruindo edificações residenciais, prédios públicos, escolas, hospitais, campos de refugiados e prédios das Nações Unidas.

As autoridades de saúde de Gaza informaram que desde o início da guerra, a ofensiva israelense e os ataques do Hamas já causaram a morte de 53 mil palestinos, a maioria crianças e mulheres.

Com informações das Agências Brasil e Estado

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