Aliada a deputados, ACICG reforça irregularidades de concessionária e pede amplo debate antes de novo leilão

Comissão parlamentar entregou denúncias ao MPF e aguarda providências judiciais

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) entregou, juntamente com os deputados estaduais da Comissão Temporária para Acompanhamento da Concessão da BR-163 e com o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog), um relatório de denúncias contra a concessionária responsável pela administração da rodovia, a CCR-MS Via. A entrega do dossiê ocorreu nesta quarta-feira, 30/05, na Assembleia Legislativa (ALMS).

Diretores da ACICG, representantes do Setlog e deputados estaduais entregaram relatório de denúncias contra a CCR-MS Via ao MPF. – Foto: Divulgação

O vice-presidente da ACICG, Omar Aukar, participou do ato e reforça a necessidade de uma intervenção no contrato com a empresa e a interrupção do novo leilão marcado para ocorrer no dia 22 de maio.

“Tivemos a oportunidade de estar na Assembleia Legislativa, na companhia de vários deputados sob o comando do Junior Mochi, e entregar ao procurador federal todo o processo relativo à concessão dada à CCR que, há anos, não vem cumprindo com o contrato. Um dos objetivos é tentar abortar o leilão do dia 22 e fazer com que chamem a nós e a sociedade, principalmente a daqueles municípios que são diretamente impactados pela rodovia, para um novo contrato de concessão”, observa.

Segundo Omar, a atual administradora “não deve ganhar novamente o leilão e, por um período de 30 anos, asfaltar minimamente o que já era para ter sido feito há pelo menos sete anos”.

Antes da entrega das denúncias à Justiça, a ACICG esteve com o deputado Junior Mochi durante reunião de diretores da Associação, ocasião em que foi informada e convidada pelo parlamentar para o ato desta quarta-feira com o procurador-chefe da Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul, Pedro Paulo Grubits.

De acordo com Mochi, as irregularidades cometidas pela concessionária foram apuradas e elencadas após oito audiências públicas promovidas pela comissão.

“Entregamos o relatório e agora aguardamos o procurador instaurar o inquérito administrativo e tomar as medidas judiciais cabíveis ao caso. Tivemos a parceria muito importante das entidades, de modo especial, da Faems, ACICG e do Setlog que sabem de todos os problemas que nós pontuamos”, finaliza Mochi.

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