Com volta às aulas presenciais obrigatórias em grande parte do país, especialistas alertam para atualização do cartão de vacina

O Brasil, segundo o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, não atinge a meta de imunização infantil desde 2018

Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), 23 estados e o Distrito Federal iniciaram o ano letivo de 2022 com aulas presenciais obrigatórias. Além dos protocolos sanitários e cuidados necessários durante a pandemia, especialistas têm chamado atenção para a atualização dos cartões de vacinação de acordo com o calendário nacional. Isso porque, a vacinação atua estimulando a produção de anticorpos que fortalecem o organismo contra diversas doenças infectocontagiosas graves que tiveram a disseminação suprimida com a redução do convívio escolar, a partir da nova dinâmica do ensino: os modelos remoto e híbrido.

Foto: Divulgação

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as vacinas salvam a vida de mais de 3 milhões de pessoas anualmente. Contudo, o órgão disponibilizou uma lista com as 10 maiores ameaças à saúde global e a relutância ou recusa em tomar as doses preventivas figura no topo deste relatório. Na mesma linha, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 20 milhões de crianças em todo o mundo não foram vacinadas contra doenças como o sarampo, a difteria e o tétano em 2018. Essa situação resultou em surtos de sarampo em muitas partes do mundo. No Brasil, conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, a vacinação infantil está em queda há cinco anos e as coberturas vacinais desta faixa etária não atingem nenhuma meta desde 2018. Os números estipulados variam entre 90% a 95%, dependendo do imunizante que compõem o calendário nacional.

A infectologista e gerente de imunizações do Sabin, Ana Rosa dos Santos, pontua a importância desta medida preventiva. “A queda dos índices de vacinação é um fenômeno mundial. É um cenário extremamente preocupante, uma vez que as vacinas podem evitar doenças infecto contagiosas, diminuir hospitalizações, casos graves e óbitos, a exemplo do que estamos passando neste momento na realidade com o COVID-19.” A médica acrescenta, “a vacina é um avanço científico que há muitos anos vem salvando muitas vidas e aumentando a qualidade de vida e consideravelmente a longevidade da população. É um ato coletivo e de cidadania”, avalia.

O Grupo Sabin oferece mais de 20 tipos de vacinas que são administradas com o alto padrão de qualidade e atendimento personalizado. Alguns dos imunizantes oferecidos são: gripe; febre-amarela; Hepatites A e B; rotavírus, pentavalente, entre outras. Finaliza Ana Rosa: “A vacinação é uma das maiores intervenções em saúde pública pela segurança e efetividade das vacinas”.

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