Uma bomba caseira explodiu na manhã desta segunda-feira (13) próximo a uma escola ortodoxa russa, em Moscou, capital da Rússia, deixando pelo menos 10 pessoas feridas.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, a bomba foi fabricada e detonada por um ex-aluno da escola. As motivações do crime ainda são desconhecidas, mas já estão sendo investigadas.
O estabelecimento de ensino fica localizado ao lado de um convento, que não foi atingido. Entre os feridos está o suspeito, que foi algemado e levado sob escolta para um hospital.
Os demais feridos foram socorridos e levados para diversos hospitais na capital russa.
Testemunhas disseram que o ex-aluno, de 18 anos, entrou na escola carregando uma mochila, onde supostamente estava o explosivo, e o detonou, provocando um princípio de incêndio.
As autoridades policiais russas acreditam que o jovem suspeito teria tentado o suicídio, porém ficou ferido e foi preso.
O Ministério do Interior da Rússia divulgou um comunicado oficial enviado a imprensa informando que a casa do suspeito está sendo vistoriada, e que familiares e amigos estão sendo procurados para prestar depoimentos.
“Um ex-aluno da escola, de 18 anos, entrou e se explodiu. O ataque foi em uma escola ortodoxa que fica próxima do convento Vvedensky Vladychny, na cidade de Serpukhov, a cerca de 100 quilômetros ao sul de Moscou”, diz o comunicado do Ministério do Interior da Rússia.
A representante da comissão de investigação, Olga Vradii, disse em entrevista coletiva que o suspeito, ferido na explosão, “encontra-se detido sob forte escolta e em cuidados intensivos”. Os investigadores ainda não conseguiram conversar com ele.
Entre os feridos há pelo menos oito crianças entre 7 a 16 anos. Todos foram socorridos e encaminhados a hospitais de Moscou.
Logo após a explosão, equipes de emergência foram acionadas e enviadas para o local, que foi isolado e cercado. Os prédios da escola e do convento foram esvaziados.
Policiais estão realizando buscas nos prédios a procura de outros explosivos, mas por enquanto nada foi encontrado.
*Com informações das Agências de Notícias AFP e Reuters