Investidas no amor: saiba até quando vale a pena insistir em conquistar o outro

Consultor de relacionamento Rafael Albano, o Nerd Sedutor, alerta para os riscos de não saber a hora de parar de investir; especialista recomenda ajuda de profissionais para lidar com frustração de um ‘pé na bunda’

Para chamar a atenção da pessoa amada, muitos apaixonados não medem esforços e, quanto mais negativas recebem, mais criatividade e disposição parecem ter para conquistar o outro. Porém, apesar das investidas, especialistas alertam sobre a importância de saber a hora de parar e partir para outra.

Fotos: Acervo Pessoal

“A gente cresceu assistindo a filmes românticos, de pessoas fazendo loucuras para conquistar o amor, e acreditando que a insistência é uma arma dos apaixonados. Mas isso é errado, o exagero pode trazer riscos para si e para o outro”, alerta o consultor de relacionamentos Rafael Albano, do canal Nerd Sedutor. “A gente tem que saber respeitar a vontade e a liberdade do outro em dizer não, e, claro, saber lidar com frustração de não ser correspondido”, completa.

Recentemente um caso chamou a atenção na internet. Um jovem, após o término do relacionamento, passou a fazer transações via PIX para a ex, com mensagens de pedidos para que reatassem. Depois do fim do namoro, a jovem o bloqueou em todas redes sociais e parou de atender aos telefonemas, então, o meio bancário foi o único possível para fazer contato.

“Pode até soar engraçado, criativo e original certas atitudes, mas, para quem não quer se relacionar, essa insistência pode ser traumática, medonha e soar como algo perigoso”, garante. “Se você levou um pé na bunda, o jeito é superar, partir para outra e dar esse amor a quem o deseja. Não é com insistência que se ganha a atenção, muito menos o coração de alguém”, aconselha.

O consultor, que acumula mais de meio milhão de inscritos no canal do Youtube, e cerca de 100 mil seguidores no Instagram, recomenda ainda que, se houver muita dificuldade para lidar com o fim de um relacionamento, a ajuda de um profissional pode ser indispensável.

 “Há quem precise de terapia para lidar melhor com essas questões. Trabalhar a autoconfiança e o amor próprio”, finaliza.

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