Comercialização de casas em Campo Grande tem boa retomada em seu crescimento

Como o mercado imobiliário se reinventou e aqueceu as vendas ainda na pandemia

O ano de 2020 estabeleceu um novo padrão de vida, de consumo e de relações no mercado. O avanço da pandemia de COVID-19 impactou a economia desencadeando regressões e retrocessos em todos os setores. O segmento imobiliário também sofreu reduções significativas impulsionadas pela queda da construção civil principalmente nos meses de abril e maio devido a insegurança do consumidor a partir do mês de março e, principalmente, resultante dos decretos e determinações do governo que obrigaram a paralisação das obras e fechamento dos stands de vendas. Para quem pretendia comprar casa em Campo Grande e investir no sonho do imóvel próprio, isso representou um sinal de cautela e atraso dos planos, haja vista a incerteza das novas condições da renda familiar.

Foto: Shutterstock

Um comportamento comum da maioria da população que se vê ameaçada diante de novos riscos financeiros e recua nos investimentos de segunda ordem. Um novo cenário que obrigou as incorporadoras, construtoras e imobiliárias a se reinventarem e adaptarem seus serviços e atividades para tentar sobreviver nesse contexto. Estatísticas, porém, apontam uma retomada de crescimento do mercado imobiliário que tenta recuperar seu ritmo de crescimento e já visualiza melhoras no segundo semestre. E o melhor, os resultados reforçam que o setor vem conseguindo sustentar esse desempenho satisfatório, mesmo num cenário mais lento e ainda incerto sobre os novos rumos da economia.

Novo cenário

Segundo especialistas, essa queda registrada no início da pandemia foi um reflexo momentâneo provocado pelo susto e risco desencadeados por uma situação nova e peculiar. A retomada inicial consolidou-se a partir das iniciativas que conseguiram burlar o contato físico e a aproximação entre as pessoas gerando um impulso do e-commerce e das vendas on line. Neste contexto, as relações se ressignificaram e o mercado se transformou lançando mão do que há de mais moderno em tecnologia para alavancar as vendas virtuais com estratégias específicas de relacionamento on line como assinaturas digitais, maquetes eletrônicas, visitas por agendamento, tour 360º e meetings virtuais, anúncios interativos, formulários eletrônicos, dentre outros.

Esse advento da tecnologia também é decorrente da ressignificação da compra de imóvel e do novo perfil dos consumidores que aceitaram e se adaptaram a esse novo padrão. Um consumidor mais seletivo, consciente, informado e conectado sobre as novas ofertas do mercado, as condições favoráveis para essa aquisição, relativizando os desejos, prioridades, riscos e orçamento das comprar casa em Campo Grande, por exemplo. Esse aquecimento reforçou-se com as condições de compra e o potencial aquisitivo do consumidor. Como forma de impulsionar as vendas imobiliárias e estimular as negociações, o governo adquiriu uma postura de financiador facilitando o crédito, tanto para construção quanto para a compra de imóveis.

As tarifas mais baratas de financiamento imobiliário, com juros menores alavancados pela Taxa Selic que atingiu seu menor patamar histórico são uma realidade desse cenário. Além disso, as facilidades de financiamento dos programas sociais de habitação como pausas das parcelas imobiliárias, atrasos do pagamento da primeira parcela dos novos contratos, redução da burocracia das transações deram um fôlego na queda das vendas e aumentaram o potencial de confiança dos investidores.

Fatores de aquecimento

Além das melhores condições para comprar imóveis, vale destacar que este configura um ativo resiliente a crises, sendo mais rentável as oscilações, proporcionando mais segurança, confiança e estabilidade de investimento num período tão conturbado. Outro impacto da queda da taxa Selic reflete na rentabilidade do investimento em imóveis para aluguel, haja vista que as aplicações financeiras de baixo risco passaram a ter rendimento real. Outros fatores e condições responsáveis por esse aquecimento são: maior tempo livre das pessoas que foram obrigadas a ficar em casa, maior disposição para cuidar e equipar o lar, necessidade de mais espaço, conforto e facilidades domésticas já que passam mais tempo em casa, aumento da capacidade de consumo, novas opções de compra associada a um estoque baixo que revelou um estímulo a valorização dos imóveis.

Outra condição que favorece a valorização dos imóveis no pós pandemia reflete na elevação significativa do custo de construção devido a redução da quantidade de matéria prima disponível e do reajuste do preço dos imóveis condizente a lei da oferta e da procura. Os insumos da construção aumentaram impactando diretamente no valor do preço final do produto. Os índices de competitividade se fortalecem garantindo a manutenção das construções e da demanda. Assim, podemos considerar que essa nova realidade é uma conjunção de fatores como a consolidação do entendimento das motivações do cliente e da oferta de produtos e soluções diferenciadas de venda e captação coerentes as novas exigências sanitárias. Assim se modela o novo normal na dinâmica das transações imobiliárias.

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