Helicóptero russo é derrubado na Armênia e 2 militares morrem

Um helicóptero militar russo com dois tripulantes a bordo foi derrubado na manhã desta segunda-feira (09) na Armênia, por forças militares do Azerbaijão. Não há sobreviventes.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o helicóptero, modelo Mi-24, sobrevoava a fronteira entre os dois países quando foi atingindo por disparos efetuados do solo por um sistema portátil de defesa aérea do Azerbaijão.

Um helicóptero militar russo foi derrubado nesta segunda-feira (09) na fronteira entre a Rússia, o Azerbaijão e a Armênia – Foto: AFP

Em nota, o Ministério da Defesa da Rússia confirmou a derrubado do helicóptero e ressaltou que está esperando informações detalhadas sobre o incidente para se pronunciar a respeito do ataque.

O helicóptero Mi-24 foi alvejado do solo usando um sistema portátil de defesa aérea“, diz o comunicado.

Uma fonte militar do Azerbaijão, que pediu para não ser identificada, disse que a aeronave foi abatida não muito longe da fronteira do país, uma região em conflito entre militares do Azerbaijão e separatistas armênios do enclave de Nagorno-Karabakh.

O Governo do Azerbaijão reconheceu a responsabilidade do ataque afirmou que o incidente ocorreu devido a um trágico erro tático. As autoridades pediram desculpas ao Governo Russo.

O Azerbaijão pede desculpas à Rússia após este incidente trágico, que na realidade foi um acidente“, diz o comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores do Azerbaijão.

Modelo do helicóptero militar russo abatido nesta segunda-feira (09) por militares do Azerbaijão – Foto: Rey/AFP

As autoridades Azerbaijão explicaram que uma unidade do Exército do país acreditou que se tratava de uma “provocação da parte armênia” dentro do conflito armado em andamento no enclave separatista de Nagorno Karabakh.

Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que um terceiro tripulante do helicóptero russo abatido foi resgatado com vida e que foi levado às pressas a um hospital.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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