Reabertura do Parque das Nações Indígenas agrada frequentadores, que retomam rotina de atividades ao ar livre com segurança

Reabertura do Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (MS) – Fotos: Lucas Castro/Fundesporte

Campo Grande (MS) – A reabertura do Parque das Nações Indígenas, um dos principais pontos turísticos de Campo Grande, tem agradado os frequentadores, que começam a retomar a rotina de atividades físicas e de lazer ao ar livre. Após sete meses, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os portões foram reabertos, das 6h às 21h, pelo Governo do Estado na última quinta-feira (08.10), seguindo protocolos rigorosos de biossegurança.

Administrado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a retomada das atividades no parque conta com apoio da Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte), que atua na orientação de medidas sanitárias, e da Polícia Militar e Polícia Militar Ambiental, na fiscalização do cumprimento das normas de biossegurança. Atividades individuais como caminhada, corrida, passeio de bicicleta e contemplação de pássaros e demais animais estão permitidas.

“O papel da Fundesporte é fundamental nesta retomada do parque. Os nossos profissionais, durante o dia todo, passam orientações sanitárias ao público, a fim de minimizar os riscos de contágio viral. Com isso, temos recebido um retorno muito positivo dos frequentadores nestes primeiros dias, que alegam estar satisfeitos e seguros com essa reabertura com normas rígidas de biossegurança”, pontua o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda.

A professora universitária Juliana Luquez, de 34 anos, é natural do Rio de Janeiro-RJ e mora em Campo Grande há um ano e meio. Para ela, a volta do funcionamento do Parque das Nações Indígenas é uma motivação a mais para retornar ao cotidiano de exercícios físicos. “Abriu na quinta (08.10) e eu já quis ir logo. Faço caminhada três vezes por semana e tenho o ciclismo como segunda opção. Por ser um parque mais amplo, motiva a sair de casa e praticar atividade física”.

Reabertura do Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (MS) – Fotos: Lucas Castro/Fundesporte

Por conta da pandemia e, consequentemente, do isolamento domiciliar, Juliana apresentou carência na absorção de vitamina D, por falta de exposição solar. “Fui fazer um exame de sangue e minha nutricionista constatou esse problema. Então, eu preciso desse contato com o externo e a volta do parque vai de encontro com essa necessidade”, explica a professora.

Feliz com o retorno do parque, Leandro Malaquias, de 32 anos, aproveitou a folga do trabalho para passear com o filho e o enteado. Antes da pandemia, o mecânico industrial frequentava o espaço pelo menos uma vez na semana para caminhar e pedalar, sempre na companhia de familiares e amigos.

“Quando soube que ia reabrir, aproveitei para trazer as crianças para ‘tomar um ar’ e gastar energia. É bom sair um pouco para passear e apreciar a beleza do Parque, especialmente a criançada que está tendo aulas em casa há um bom tempo”, conta Malaquias.

Frequentador do parque há mais de 20 anos, Vandro Gimenez tem como paixão a corrida de rua e recebeu com a alegria a notícia de que o local teria os portões reabertos. O representante comercial, de 53 anos, treina corrida todos os dias e já participou de inúmeras provas, inclusive meia maratona, dentro e fora do Estado. “Meu hobby é correr e o Parque das Nações é meu lugar preferido para treinar, estava sentindo falta. Correr é saúde, praticar atividade física dá força para superar os obstáculos da rotina e possíveis doenças, além de fortalecer o sistema imunológico”, afirma.

Reabertura do Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (MS) – Fotos: Lucas Castro/Fundesporte

Ele observa que as normas de biossegurança estão bem claras, presentes em placas expostas em todas as entradas do parque. Gimenez aproveitou a ida ao Parque não só para se exercitar, mas também para contemplar a natureza. “Acredito que sou um dos frequentadores mais antigos e é sempre gostoso correr com a presença da natureza, olhando as árvores frutíferas e ouvindo o canto dos pássaros. Vim preparado, com minha garrafinha d’água, para dar uma relaxada e saio daqui satisfeito”, relata.

Normas de biossegurança adotadas

Em conformidade à Portaria Imasul nº 818, de 7 de outubro de 2020, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE-MS), permanecem interditados bebedouros, banheiros, parquinhos infantis, academias, quadras esportivas (incluindo de areia), pista de skate, arquibancadas, deques, bancos e demais assentos. O uso de máscara é obrigatório, exceto durante a realização de exercícios de alta intensidade.

As atividades coletivas estão proibidas, bem como o compartilhamento de utensílios e alimentos (lanches em grupo e rodas de tereré, por exemplo). Além disso, obriga-se distanciamento social de pelo menos 1,5 metro. Pessoas do grupo de risco devem evitar o uso do local.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges de Araújo, salienta que a Portaria tem vigência de 30 dias. “Vamos avaliar o comportamento da população neste primeiro mês, para definirmos as próximas estratégias, sempre visando a segurança dos usuários”.

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