Escolas de samba vivem incerteza em meio à pandemia

Fotos: Ricardo Gomes

Campo Grande (MS) – A diretora-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Mara Caseiro recebeu nesta manhã (30), os integrantes da nova diretoria da Liga das Escolas de Samba de Campo Grande (Lienca). Eles conversaram sobre as dificuldades das comunidades neste momento de crise sanitária da Covid-19 e, também, da possibilidade de adiar o Carnaval 2021. “Diante da indefinição causada pela pandemia do novo coronavírus e enquanto não houver vacina para combater a doença, o Carnaval deverá ser adiado. Enquanto isso, as escolas de samba têm feito sua parte, cumprindo as regras, mantendo as sedes fechadas e as atividades suspensas”, disse Mara.

Responsável por movimentar boa parte da economia em setores como negócios e turismo, o Carnaval é uma festa tradicional da cultura popular brasileira que cumpre o papel de integrar comunidades, levando lazer e entretenimento à toda população. “É claro que no momento não podemos realizar nenhum tipo de evento com aglomeração de pessoas. Ninguém é inconsequente a ponto de fechar os olhos para o que está acontecendo com essa crise do novo coronavírus que, infelizmente, tem tirado a vida de muitas pessoas, trazendo angústia e muita tristeza a todos nós. Entretanto, se houver a possibilidade de realizar o Carnaval no ano que vem, nós iremos fazê-lo com todos os protocolos de segurança exigidos pelos órgãos competentes”, declarou Mara.

Fotos: Ricardo Gomes

Com a presença do novo diretor da Lienca, Alan Catarinelli, do presidente do Conselho da Liga, Wlauer Castro, da vice-presidente Marilene Pereira e do diretor financeiro, Eduardo Souza, a presidente da FCMS falou das dificuldades que as comunidades estão tendo neste momento de pandemia.

As escolas de samba têm papel de grande relevância social e econômica nas comunidades periféricas. São artesãos, costureiras, designers e músicos que tiram seu próprio sustento do Carnaval. Sabemos de suas necessidades e de quão importante é esta festa popular para grande parte da população, por isso ainda não há como decidir se haverá ou não o cancelamento do Carnaval 2021. Se não for possível realizá-lo em fevereiro e, se assim for o entendimento de todos, poderemos adiá-lo para depois”, finalizou Mara.

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