Avião monomotor cai em Teófilo Otoni (MG) e deixa 2 mortos

Um avião de pequeno porte, tipo monomotor, caiu no fim da tarde deste sábado (1º de fevereiro), por volta das 17h35min (horário de Brasília), em uma lagoa as margens da Rodovia MG-217, no município de Teófilo Otoni, no Estado de Minas Gerais, deixando pelo menos dois mortos.

De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM), o acidente aéreo envolveu uma aeronave modelo RV-9A, que decolou do aeroporto de Teófilo Otoni, tendo caído cerca de três minutos depois, em uma lagoa de uma fazenda.

Foto: WhatsApp/Reprodução

Funcionários da fazenda viram o acidente e correrem em direção a lagoa, para tentar socorrer os ocupantes. Duas pessoas que estavam em dois Jet Ski por pouco não foram atingidos.

A aeronave começou a afundar e os funcionários tiveram que agir rápido para resgatar as duas vítimas.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram acionadas e enviadas para o local. Os dois ocupantes da aeronave foram identificados como sendo Danilo Pungirum, piloto e dono do avião, e Fernando Soares, amigo dele. Ambos morreram imediatamente após a queda.

Os bombeiros tiveram que cancelar o resgate das vítimas por volta das 21h05min (horário de Brasília), devido as condições climáticas. As buscas foram reiniciadas na manhã deste domingo (02), por volta das 05 horas (horário de Brasília), quando os corpos das duas vítimas foram encontrados e resgatados.

A aeronave estava a 4,5 metros de profundidade e os corpos das duas vítimas estavam nos destroços do avião.

Os corpos do piloto e do amigo foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), onde serão realizados todos os exames necroscópicos. Os dois homens sofreram politraumatismo.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi avisado do acidente aéreo e enviou uma equipe para o local. O órgão, vinculado a Força Aérea Brasileira (FAB), ficará encarregada pelas investigações.

Dados da Aeronáutica mostra que a aeronave foi fabricada em 2010, tendo sido comprada em 2018, sido registrada como privada e experimental, ou seja, sem certificação para uso regular. Ela não era autorizada a operar como táxi aéreo.

Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/MG

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