Na queda de braço no STF, FUX poderá ser a vítima

Ao matar no peito e decidir barrar – sine die – a implantação, no judiciário brasileiro, da figura do Juiz das Garantias, o ministro Luiz Fux mostrou coragem. De uma só tacada comprou briga com o Legislativo, com o presidente da corte, Dias Toffoli, e com, pelo menos, outros cinco ministros que publicamente já se declararam a favor desse “novo personagem” do judiciário. Mas Fux pode ter ajudado a acender a luz vermelha entre seus próprios pares que, em setembro, terão que escolher o presidente da Corte para o biênio 2021/2022. O fazem pelo voto secreto, mas tais eleições têm sido jogo de carta marcada, elegendo-se sempre o mais antigo que ainda não ocupou o cargo. Fux é o da vez e sonha com isso. Porque, quem garante que depois de provocar uma briga nos bastidores da Corte, o que é praxe será cumprido? Tal como um bumerangue, sua decisão pode voltar-se contra suas pretensões.

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