Digital influencer Barbara Figuccio visita Piedra del Peñol em Antioquia na Colômbia

Barbara Figuccio da dica para quem viaja a trabalho

Estique pelo menos um dia a estadia e procure algum lugar próximo muito especial para visitar. Registre tudo em sua memória e enriqueça sua alma a cada novo lugar visitado.

Abaixo relato uma de minhas experiências com o meu amor por viagens e a minha facilidade de adaptação que faz com que eu possa aproveitar todas as oportunidades que a vida apresenta e foi assim que na viagem a Medelín, embora o tempo insistisse em não se apresentar nada promissor, acabei confirmando que é bem verdade que o jogamos ao universo tem muito valor, já que choveu literalmente a semana inteira, mas qual não foi a surpresa ao acordar no sábado com um sol maravilhoso!

Barbara Figuccio – Fotos: Erick Martinez / Divulgação

O passeio em direção ao objetivo principal que era a famosa Pedra do Peñol, que iniciou com uma parada em uma casa de artesanato com peças lindas de cada uma das cidades da região. Uma loja chamada “Artesanias Caballo de Troya”.

Valeu muito a pena a parada, só faltou ter mais 3 malas para levar tudo o que deu vontade de comprar!

Seguindo viagem a próxima parada foi em um lugar chamado Viejo Peñol.

Nesse local uma história interessante e triste ao mesmo tempo.

Em certo momento a cidade e as cidades vizinhas perceberam que não teriam mais como produzir energia e esse vilarejo, encontrando-se em um vale seria o local perfeito para se tornar uma represa energética, assim, construíram casas mais afastadas logo acima da represa para que os moradores tivessem para onde se mudar e para que naquele local pudesse ser construída a represa.

O guia contou que antes de inundar a área, casas e edificações em geral foram demolidas para evitar que as pessoas mais saudosas quisessem de alguma forma retornar ou para evitar que outras pessoas achassem que submergindo ali poderiam encontrar pertences valiosos deixados para trás, mas ainda que tenham tido todos esses cuidados lamentavelmente houveram algumas mortes de pessoas mais idosas que inconformadas acabaram se afogando na tentativa de voltar ao seu lar.

Barbara Figuccio – Fotos: Erick Martinez / Divulgação

Como em todas as cidades do interior, tudo girava entorno da igreja, a praça, enfim aquele lugar gostoso aonde as famílias se encontravam aos domingos e no local aonde naquele tempo havia uma igreja, hoje se vê despontando na água uma cruz, e ainda sempre pensando nos moradores, logo ao lado da represa uma replica da igreja e da praça principal da antiga cidade foi reproduzida, e hoje se tornou um lindo local para ser visitado e para comprar lembrancinha.

Finalmente chegamos na famosa Piedra del Penhol e confesso ter dado graças a Deus quando vi uma ambulância parada na base da pedra, afinal 800 degraus não são poucos, mas brincadeiras a parte, confesso que antes de iniciar não tinha certeza se iria chegar ao topo!

Quando seu amigo que esta te acompanhando te fala que da última vez que ele esteve lá até uma pessoa de idade avançada com bomba de oxigênio subiu até o topo.  Ahh… virou questão de honra, liguei o motorzinho na energia máxima e fui!

Nova Vila montada em réplica da que foi destruída – Fotos: Erick Martinez / Divulgação

A história dessa pedra iniciou quando um senhor comprou o terreno aonde essa pedra se encontrava e assim… seus amigos questionaram o que haveria no topo para se ver e seguindo essa curiosidade os três se aventuraram a subir de forma bem artesanal e ao chegar ao topo se apaixonaram pela vista e decidiram construir escadas para que todos pudessem ter a oportunidade de admirar também.

Confesso que 800 degraus pareciam não acabar nunca, mas com muita força na peruca, respiração cachorrinho e muita água para hidratar, além de muitas risadas, em 18 minutos chegamos ao topo e foi lindo ver no percurso, que havia pessoas com várias dificuldades utilizando todas as forças, mas que igualmente puderam desfrutar da vista maravilhosa lá de cima!

Além da vista e muitas fotos, no topo há um pequeno e bem simples comercio aonde se pode comprar água, refrigerantes para renovar as energias para a descida, inclusive o tradicional picolé de manga verde, super artesanal e bem gostoso para comer com sal inclusive!

Dia memorável e inesquecível, afinal como esquecer de contar que sobrevivi a subir 800 degraus!

Se quiserem curtir um pouco dessa viagem entrem no instagram @barbarafiguccio e procure nos destaques.

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