Uma forte explosão atingiu nesta terça-feira (03) uma fábrica de cerâmica na cidade de Cartum, capital do Sudão, deixando pelo menos 16 mortos e mais de 100 feridos. As causas do incidente ainda são desconhecidas, mas já estão sendo apuradas.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, a explosão provocou um incêndio, o qual já foi controlado. Todo o complexo foi destruído pelas chamas.
Equipes de emergência, formadas principalmente por bombeiros, policiais e paramédicos foram mobilizadas e enviadas para o local, que foi parcialmente isolado. As ruas próximas foram bloqueadas.
O Comitê Central de Médicos do Sudão, um sindicato não governamental, informou que 15 corpos chegam ao Hospital Universitário de Cartum do Norte e 1 ao Hospital Al Amal, localizado na mesma cidade.
Para esses dois hospitais também foram levados os feridos. Das 100 vítimas, nove delas tiveram apenas ferimentos leves e após terem sido medicados foram liberados. Todos os demais feridos permanecem internados, sendo que três deles estão em estado grave.
As três vítimas em estado grave foram transferidas para o Hospital Internacional North Khartoum.
As autoridades sudanesas informaram que o número total de vítimas (mortos e feridos) ainda não é oficial, e que esse número pode aumentar nas próximas horas.
Testemunhas disseram terem presenciado colunas negras de fumaça e chamas se desprendendo da fábrica, e que as explosões causaram pânico nos moradores locais.
Várias fábricas existentes nas imediações fecharam as portas e dispensaram os funcionários. Todas permanecem interditadas, devido ao risco de serem atingidas pelas chamas.
Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que o fogo atingiu algumas fábricas vizinhas, e que equipes dos bombeiros, da polícia e da Defesa Civil estão tentando controlar as chamas, que se espalharam rapidamente.
A preocupação das autoridades sudanesas é evitar que o fogo se alastre para outras indústrias.
Com informações das Agências Reuters e France Presse