Contra aumento de impostos, SRCG apresentará proposta à ALMS

Produtores rurais devem procurar seus deputados para barrar o aumento do Fundersul

Em reunião nesta terça-feira (5) com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), Paulo Corrêa, o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Alessandro Coelho, apresentou a insatisfação do setor agropecuário em relação ao Projeto de Lei apresentado pelo Governo do Estado de MS, que aumenta, de forma substancial, impostos que oneram toda a sociedade, inclusive os produtores rurais, por meio do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado do Mato Grosso do Sul).

Foto: Diego Silva

O atual e o ex-presidente do SRCG, José Lemos Monteiro, receberão cópia do projeto encaminhado pelo Governador Reinaldo Azambuja à ALMS, para estudar o que irá para votação. “A partir dos detalhes que verificarmos no documento, ou trabalharemos para inviabilizar a votação ou vamos apresentar uma proposta que não seja taxar de forma exorbitante o produtor rural. Tudo dependerá do que consta no projeto, mas parada a classe produtora não ficará”, relata Alessandro Coelho.

“Reconhecemos o caixa público que não está no seu melhor momento e, muito mais, a necessidade de obras e serviços à população que não podem parar. Mas a agropecuária está no seu limite. Se falarmos de pecuária então, já até ultrapassou a barreira, uma vez que estamos tomando um fôlego neste momento, depois de 4 anos de recessão. Não cabe aumento de alíquotas neste momento”, completou o líder do SRCG.

Segundo o deputado Paulo Corrêa a Assembleia está de portas abertas para receber a proposta do setor produtivo e contribuirá no que for possível, avaliando com critério todos os argumentos.

“Independente da atitude que vamos tomar via Sindicato, cada produtor deve também fazer sua parte e convencer ao deputado de sua região a votarem contrário a esse aumento abusivo”, propõe Alessandro Coelho.

O projeto de lei apresentado pelo governador também propõe aumentar em 30% a alíquota de ICMS (Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços) da gasolina e 20% a mais de impostos sobre o etanol.

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