Fela Kuti é tema do documentário “Meu Amigo Fela” que estreia dia 7 de novembro nos cinemas

Filme sobre músico nigeriano que virou lenda em seu país já foi exibido e premiado em festivais internacionais; direção é de Joel Zito Araújo e distribuição da O2 Play

São Paulo (SP) – O documentário musical “Meu Amigo Fela” sobre o músico Fela Kuti estreia dia 7 de novembro nos cinemas. Dirigido pelo brasileiro Joel Zito Araújo (“A Negação do Brasil” e “As Filhas do Vento), o filme já percorreu festivais no Brasil e no exterior. Veja o trailer www.youtube.com/watch?v=uUR1d0nAUxU

Nascido na Nigéria em outubro de 1938, Fela estudou música em Londres e se tornou uma lenda em seu país. O documentário traz uma nova perspectiva sobre ele, considerado um dos maiores nomes da música africana e o criador do afrobeat.

Na história acompanhamos a complexidade de sua vida, desvendada através dos olhos e conversas de seu amigo íntimo e biógrafo oficial, o africano-cubano Carlos Moore. Segundo o diretor, a intenção do filme não é ser celebrativo, mas mostrar lados do cantor que poucos conhecem. “A minha tentativa de contar a história de um gênio musical, chamado Fela Kuti, foi a de que, apesar do seu grande sucesso internacional, ele passou despercebido no Brasil, e encarando de frente seu lado de sombra e as tragédias que abateram o seu espírito guerreiro.” afirma.

Fela Kuti em ação no documentário “Meu Amigo Fela” – Foto: Divulgação

Kuti faleceu em agosto de 1997 em decorrência de uma complicação devido ao vírus HIV.

“Meu Amigo Fela” é uma produção da Casa de Criação Cinema e faz parte do programa O2 Play Docs, da distribuidora O2 Play, ocupando salas de cinema em cidades brasileiras de todas as regiões com sessões em horário nobre.

A arte do pôster (veja foto abaixo) de “Meu Amigo Fela” foi criada por Babatunde Banjoko, artista que trabalhou com Kuti e que fez capas de discos clássicos do músico, como “Coffin for Head of State”.

Dez anos até a conclusão do longa

Entre a concepção e a finalização do documentário o diretor levou dez anos. O período entre filmagens, montagem, a longa negociação por seus direitos de imagem e de música até o lançamento foram quatro anos. “Esse filme me tomou muito tempo, desde o momento que resolvi contar esta história e busquei patrocínio no Brasil. Além de ser a história de um rebelde e iconoclasta negro, era a história de um africano pouco conhecido por aqui”, avalia.

Foi o próprio biógrafo de Fela, Carlos Moore, que tomou a iniciativa de procurar Joel para sugerir o filme. “Me encantei com a idéia e passei a pensar como seria a forma mais viável de contar esta história, diminuindo a pressão dos direitos. Mas confesso que o momento chave em que me encantei, foi ao ler a biografia escrita por Carlos Moore e perceber que tinha muita coisa para ser contada além dos documentários existentes. Especialmente, o pan-africanismo e o lado trágico da última parte da vida de Fela, evitada pelos outros filmes”, comenta Araújo.

Fela Kuti em cena do documentário que estreia dia 7 de novembro – Foto: Divulgação

Prêmios internacionais

“Meu Amigo Fela” ganhou o Prêmio Paul Robeson, como o Melhor Filme realizado na diáspora africana (o que significa fora da África) no Fespaco (Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou) de Burkina Faso, que é o maior festival de cinema africano, realizada a cada dois anos. Por lá, o documentário já é considerado um dos 15 melhores filmes do ano, apesar de ter sido concebido e dirigido por um diretor afro-brasileiro. E está indicado para disputar o Oscar Africano.

“Meu Amigo Fela” também foi contemplado com o “Prêmio Especial de Júri – Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens” no “Festival É Tudo Verdade” e ainda o prêmio de Melhor Documentário do Festival “Ecrans Noirs” do Camarões. E ainda participou de festivais importantes como o International Film Festival Rotterdam e o The Durban International Film Festival.

Antes mesmo de chegar aos cinemas brasileiros o filme já está com todas sessões esgotadas no BIF London Film Festival.

Pôster do filme – Foto: Divulgação

Serviço

“Meu Amigo Fela” – estreia dia 7 de novembro – 94 minutos

Ficha Técnica

Diretor: Joel Zito Araújo

Roteiro: Joel Zito Araújo

Produção: Luiza Almeida

Produção executiva: Luiza Almeida

Montagem: Isabel Castro

Produtora: Casa de Criação Cinema

Distribuição: O2 Play

Sobre a distribuidora

A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), como uma distribuidora digital. Possui contratos com plataformas como o iTunes, Google Play, Netflix, NOW, Claro Vídeos, Vimeo, ofertando além de conteúdos longa-metragem e seriados também serviços de delivery (Encoding).

A O2 Play lançou em cinema filmes como CIDADE CINZA (2013), com os grafiteiros OsGêmeos, LATITUDES (2014), romance com Alice Braga e Daniel de Oliveira que foi parte de um inovador projeto transmídia, JUNHO – O MÊS QUE ABALOU O BRASIL (2014), documentário da Folha de S. Paulo, primeiro filme a chegar aos cinemas e em VOD na mesma data, A LEI DA ÁGUA (2015), documentário de André D’Elia com produção de Fernando Meirelles, A BRUTA FLOR DO QUERER (2016), vencedor de 2 prêmios em Gramado, UMA NOITE EM SAMPA (2016), de Ugo Giorgetti, PARATODOS, doc sobre atletas paraolímpicos que após carreira elogiada pela críticas nos cinemas foi vendido para o mundo todo na NETFLIX, DO PÓ DA TERRA (2016), doc de Maurício Nahas, PESCADORES DE PÉROLAS (2015), ópera com direção de Fernando Meirelles transmitida ao vivo via satélite do Theatro da Paz para 10 salas de cinema, e ENTRE NÓS (2014), A NOITE DA VIRADA (2014) e ZOOM (2016), estes de produção da O2 Filmes em co-distribuição com a Paris Filmes.

Entre os lançamentos da O2 Play nos cinemas estão o longa-metragem TRAVESSIA, filme com Chico Diaz e Caio Castro, o documentário SEPULTURA ENDURANCE, sobre a banda brasileira de metal, COMEBACK, filme vencedor do prêmio de melhor ator para Nelson Xavier no Festival do Rio 2016 e MALASARTES E O DUELO COM A MORTE, grande produção da O2 Filmes dirigida por Paulo Morelli. Também entram na lista o documentário EXODUS- DE ONDE VIM NÃO EXISTE MAIS, produzido pela O2 e dirigido por Hank Levine e o longa A REPARTIÇÃO DO TEMPO, dirigido por Santiago Dellape. Também distribuiu nos cinemas no segundo semestre de 2018 o premiado documentário SER TÃO VELHO CERRADO dirigido por André D’Elia. Em 2019 no primeiro semestre promoveu o lançamento em formato day and date do filme 45 DIAS SEM VOCÊ do diretor Rafael Gomes. No segundo semestre inicia o programa O2 PLAY DOCS com a exibição de documentários nas principais cidades de todas as regiões brasileiras com sessões em horário nobre.

A O2 Play é pioneira em curadoria mundial no iTunes com a seção FERNANDO MEIRELLES RECOMENDA. Esta é a primeira vez que a loja da Apple convidou um agente externo para sugerir filmes (confira em itunes.com/fmeirelles).

A O2 PLAY realiza a distribuição digital e encoding para dezenas de títulos e séries, além de vendas para TV e mercado internacional. Tivemos oito longas escolhidos pela Apple dentre “Os Melhores Filmes do Ano” entre 2014 e 2016.

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