No Dia do Publicitário, Centro de Memória Bunge relembra campanhas que marcaram os anos 50 e 70 no Brasil

Hoje, 1º de fevereiro, Dia do Publicitário, o Centro de Memória Bunge (CMB), um dos mais ricos acervos de memória empresarial do Brasil, destaca a criatividade das campanhas publicitárias entre as décadas de 50 e 70 no país.

Até o início da década de 1950, não era possível encontrar lençóis para camas de casal no mercado e era função das mulheres unir os lençóis de solteiro após o casamento. Mas em 1952, a Fiação Santista, uma das fábricas precursoras da indústria têxtil no Brasil, lançou o primeiro lençol industrializado no Brasil. As campanhas, direcionadas para as mulheres, destacavam o carinho e bom gosto das donas de casa que usavam lençóis Santista.

Campanhas publicitárias dos lençóis da Fiação Santista, em 1952 (Crédito: Acervo do Centro de Memória Bunge)

Já em 1959, a marca Delícia revolucionou a produção e distribuição de margarina no Brasil, se tornando líder do mercado por muitos anos. As campanhas publicitárias da época apresentaram aos brasileiros a primeira margarina distribuída em caminhões refrigerados. Mais tarde, no início dos anos 1960, a marca lançou a primeira campanha para incentivar o uso de embalagens reaproveitáveis e as primeiras promoções para os consumidores, como viagens para parques infantis e sorteio de casas.

À esquerda, um dos primeiros caminhões refrigerados para o transporte de margarina no Brasil, e à direita, tampas promocionais da margarina Delícia da década de 1960 (Crédito: Acervo do Centro de Memória Bunge)

A Fiação Santista também foi responsável por trazer ao Brasil a famosa calça jeans, lançada pelos astros do cinema americano. Os anúncios publicitários que usavam o personagem dos quadrinhos “O Incrível Huck” fizeram a peça cair no gosto popular, mas logo em seguida, algumas imitações do tecido chegaram ao mercado. Para combater o falso jeans, a marca substituiu “Huck” pelo personagem “Popeye”, também dos quadrinhos, para defender o legítimo jeans.

Campanhas publicitárias para combater a venda do jeans falso na década de 1970 (Crédito: Acervo do Centro de Memória Bunge)

Além de preservar a história da propaganda no Brasil, os mais de 1,5 milhão de fotos, vídeos, documentos do Centro de Memória Bunge recontam não só a evolução da Bunge, que está há mais de 100 anos no Brasil, mas também grande parcela da história da industrialização do país, desde o início do século XX, assim como a história da navegação e do agronegócio brasileiro.

Sobre o Centro de Memória Bunge

O Centro de Memória Bunge foi criado em 1994 e desde então é um dos projetos da Fundação Bunge. Referência na área de preservação da memória empresarial, o local tem como objetivo a guarda e preservação de documentação histórica, a disseminação do conhecimento e a utilização de seu acervo como um instrumento estratégico de gestão.

Para facilitar o acesso ao público e compartilhar com a sociedade o aprendizado construído, o CMB disponibiliza seu acervo online (www.fundacaobunge.org.br/acervocmb/) e conta com atividades gratuitas como Atendimento a Pesquisas, Exposições Temáticas, Visitas Técnicas e Benchmarking. Além disso, promove as Jornadas Culturais, série de palestras e oficinas gratuitas com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação de acervos históricos e patrimoniais.

Sobre a Fundação Bunge

A Fundação Bunge, entidade social da Bunge Brasil, há mais de 60 anos atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge).

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