Um ataque terrorista ocorrido na manhã deste domingo (02/09) em Mogadíscio, capital da Somália, causou a morte de pelo menos seis pessoas e deixou outras 14 feridas, entre elas duas crianças. O Grupo Al-Shabab reivindicou a autoria do atentado.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, o atentado foi feito por um suspeito que conduzia um carro-bomba, o qual foi detonado quando se aproximou de prédios do governo.
As autoridades policiais da Somália informaram que entre os mortos estão três soldados do Exército, que tentaram impedir a ação terrorista. O suspeito conduziu o veículo em ziguezague, invadindo o complexo do governo.
Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que militares do Exército teriam efetuado diversos disparos em direção ao suspeito, na tentativa de matá-lo e evitar que o carro-bomba atingisse os respectivos alvos.
Um dos principais alvos do ataque era a sede do governo que fica localizado no Distrito de Howlwadaag. Entre os prédios atingidos estão uma escola e uma mesquita, além de algumas residências.
Moradores e comerciantes que estavam nas proximidades correram assim que ouviram a explosão, na tentativa de se protegerem.
Policiais e militares do Exército efetuaram diversos de arma de fogo, tendo alguns tiros atingido casas e estabelecimentos comercias próximos do local do ataque.
Equipes de emergência, policiais, bombeiros, paramédicos e membros das Forças de Segurança foram mobilizadas. Todas as vias públicas de acesso ao Complexo Governamental foram bloqueadas e interditadas e o tráfego de veículos suspenso.
O Al-Shabab é apontado pelo governo da Somália como sendo um grupo terrorista e seus membros, denominados de jihadistas, são procurados por todo o país.
Em setembro de 2017, O grupo Al-Shabab realizou um ataque em Mogadíscio que resultou na morte de 300 pessoas e deixou mais de 400 feridos. Esse atentado é considerado o mais letal da história do país.
Com informações das Agências France Presse e Reuters