Pavilhão do Artesanato do Fasp traz peças de MS e mais nove países da América do Sul

Artesanato do Peru – Foto: Divulgação

Campo Grande (MS) – O Pavilhão do Artesanato do Festival América do Sul Pantanal deste ano traz peças variadas e exclusivas de artesãos do Estado e de nove países da América do Sul. Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Colômbia e Equador participam com o artesanato típico de suas regiões.

Os artesãos sul-mato-grossenses participam por meio de suas entidades representativas: Sinart (Sindicato dos Artesãos de MS); Associação Praça dos Imigrantes; Artems (Associação de Artesãos de MS); Proart (Associação dos Produtores de Artesanato e Artistas Populares) e Fenart (Federação das Associações de Artesãos de MS).

Na diversidade de materiais e técnicas utilizadas para a confecção desses trabalhos se reflete a diversidade cultural e a abundância de recursos naturais, características de MS. São peças em argila, madeira, fibras naturais, tecidos, e uma infinidade de outros materiais. São desde utensílios domésticos até obras decorativas e ícones da arte popular regional, desde acessórios de moda até brinquedos rústicos. Além da multiplicidade de usos e formas de criação, cada peça de artesanato reflete um ponto de vista único sobre a cultura regional.

Artesanato Celida – Foto: Divulgação

A Argentina será representada pelo artesão Héctor Daniel Soler, que iniciou sua atividade há mais de 35 anos, ao se formar na Escola Nacional de Belas Artes Manuel Belgrano. Seu trabalho é baseado em peças utilitárias feitas em madeira, como colheres, espátulas e tigelas.

A Bolívia traz peças de Adán Víctor Hoyos Abrego e de Celida Velasco Aguilar. Adán é escultor, expressa suas habilidades na moldagem do ferro e na fabricação de pequenas peças com materiais reciclados provenientes de sucata de carros. Celida faz parte da associação “Multiarte Vallegrande”, composta por dez artesãs que trabalham juntas há 16 anos. Os trabalhos desenvolvidos utilizam como matéria-prima a palha do milho e da soja. Os produtos desenvolvidos são bonecas decorativas e cestaria diversa.

A Venezuela tem como representante Luis Arturo Acosta Cáceres, que trabalha com argila e pintura desde 1984, representando a imagem religiosa e cultura popular da Venezuela. Suas obras fazem parte de coleções particulares na Venezuela, Europa, Estados Unidos da América e México; também presente na coleção do Museu Nacional de Arte Popular (Munap) da Venezuela, das coleções Mariano e Uvi Díaz.

O Chile estará presente com Jorge Roa Saldívia, que trabalha com a prata, pedras semi-preciosas, latão e cobre. Produz joias e objetos decorativos com características da arte popular chilena.

Adrián Morinigo Orué e Amada Guillén são representantes do Paraguai, pela “Asociación Paseo Artesanal” de Asunción/PY. A Associación é composta por mulheres e homens que produzem artesanatos em tecelagem, bordado (Ao po’i), renda (Ñandutí e encaje jú), chifre e pirografia em artigos de couro. São artesãos que passam sua técnica de geração em geração, criando verdadeiras obras de arte. O artesanato paraguaio é variado e suas raízes vem da era colonial.

O Peru traz peças de Fredy Guere Medina, que já articipou de diferentes eventos pelo mundo levando o artesanato tradicional Inca peruano. já expôs na Itália, Espanha, Chile, Argentina, Colômbia, México e Brasil.

Gustavo Sneider Duarte Gonzales é o representante do Uruguai. Produz acessórios e bolsas feitos em couro com técnicas tradicionais, dando ênfase a um design moderno com identidade própria de forma artesanal.

A Colômbia participa do Fasp com a artesã Cecilia Ester Guevara Ramirez, da empresa “A dos manos SAS”, que enfatiza artigos representativos da cultura caribenha da Colômbia. Lidam com seis linhas de artesanato: design de artesanato: presentes personalizados, projetados e criados para clientes mais exigentes; bolsas, pulseiras, brincos, chapéus e acessórios diversos; tecidos: redes, mochilas e outros; madeira: centros, retratos, acessórios de escritório, decoração, entre outros; couro: artigos de couro combinados com mola (tecido sobre tela feito à mão pelos índios da tribo Kuna), sacos, carteiras, porta-celular, porta-moedas, chaveiros e outros artigos para uso pessoal; jóias de prata esterlina: anéis, brincos, colares, correntes, gargantilhas, encantos, entre outros.

Edgar Chalampuente representa o artesanato do Equador. Produz artefatos diversos em tecido, artigos do vestuário, como ponchos e xales e acessórios, como o famoso chapéu Panamá.

O Pavilhão do Artesanato do Festival América do Sul Pantanal 2018 estará aberto ao público durante todo o Fasp, de 24 a 27 de maio. Venha conhecer toda a diversidade cultural de MS e dos países participantes!

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