Atentado a bomba deixa 235 mortos e 125 feridos no Egito

Foto: Reprodução

Um atentado a bomba ocorrido na manhã desta sexta-feira (24/11) na Mesquita de Al Rawadah, na Península do Sinai, no Norte do Egito, causou a morte de pelo menos 2235 pessoas e deixou outras 125 feridas. Até o momento nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, suspeitos entraram no templo sagrado carregando explosivos e carregando armas de fogo. As bombas foram detonadas e os insurgentes abriram fogo contra as pessoas que tentavam deixar o local.

Testemunhas disseram que muitas pessoas ficaram feridas após serem pisoteadas pela multidão que deixar o local correndo. Algumas delas, tiveram a cabeça esmagada.

Equipes de emergência, bombeiros e policiais foram mobilizados e rapidamente chegaram ao local, que foi isolado e cercado. Alguns suspeitos foram detidos e levados para delegacias próximas.

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Aviões da Força Aérea do Egito sobrevoou a região e atirou contra dois veículos cujos motoristas não atenderam a ordem de parar. Ao todo, 15 suspeitos que estavam dentro dos carros foram mortos.

O porta-voz da Força Aérea Egípcia informou que ainda existem mais carros com atiradores sendo rastreados e que eles podem ser atacados a qualquer momento.

Já o porta-voz do Ministério da Saúde, Khalid Mujahi, disse em entrevista coletiva que muitos feridos se encontram em estado gravíssimo e que as autoridades locais estão tratando o incidente como ataque terrorista.

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Jihadistas e militantes de vários grupos terroristas vem tentando expandir seu território para além da desolada e desértica Península do Sinai, e busca atingir o governo egípcio.

A Península do Sinai faz parte do território continental do Egito e possui vários povoados e vilarejos, onde existem igrejas cristãs coptas. Os alvos dos terroristas tem sido esses templos e seus peregrinos.

Os jihadistas também tem atacado tribos locais no Sinai, cujos moradores estão trabalhando atualmente em conjunto com as Forças Armadas. Essas pessoas estão sendo consideradas traidoras por cooperarem com a polícia e o Exército.

Com informações das Agências Reuters e France Presse

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