MS Agro 2017: Giannetti apresenta panorama econômico para o Brasil

Evento foi realizado dia 20, na Casa Rural, com a presença de aproximadamente 200 pessoas.

Foto: Divulgação

Com a participação de aproximadamente 200 pessoas, entre produtores rurais, empresários e profissionais do setor, a Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, realizou, nessa segunda-feira (20), o MS Agro 2017. Com a palestra ‘A nova geopolítica e o realinhamento das estratégias nacionais’, o economista, Eduardo Giannetti, traçou um panorama positivo para 2018.

Em seu discurso de abertura, o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, enfatizou o papel das instituições representativas, assim como as atuais mudanças sociais, econômicas e políticas do País.

“O que esse realinhamento representa à população, ao produtor rural e para o futuro?”, questionou Saito sobre o tema abordado no evento, complementando ainda: “Já sabemos que o Estado está consolidado em termos de produção e produtividade no setor produtivo, agora, precisamos avaliar e investir sobre o papel das instituições a partir desse cenário”, destaca.

Segundo o presidente da Federação, a crise vivida no Brasil, com cunho político, econômico e institucional, fez com que surgissem possibilidades e assuntos essenciais para o desenvolvimento do país: “O sistema sindical patronal passa por um momento que exige um novo modelo para dar continuidade aos encaminhamentos do setor”, disse.

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Saito destacou, ainda, a união do setor e a representatividade rural. “Sinto-me muito feliz com a presença de tantos presidentes de sindicatos que dedicam grande parte do tempo deles na representatividade do setor defendendo os interesses dos produtores rurais. É um expressivo trabalho de doação que faz a diferença para Mato Grosso do Sul”.

Durante o evento, o diretor superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça, falou da importância do compartilhamento de informações. “O conhecimento é que faz a diferença e nos faz entender este momento novo do País, diante das tecnologias e, por isso, é de fundamental importância o acesso às informações”.

O secretário do Semagro, Jaime Verruck, destacou a importância de iniciativas como o MS Agro. “É um evento tradicional que representa o encerramento as ações que são desenvolvidas ao longo do ano”.

Palestra – Em tom otimista, Giannetti apresentou um panorama da economia e a perspectiva a curto, médio e longo prazo.  “Agora é oficial. O Brasil saiu da recessão e não foi uma recessão qualquer. Foi a pior, a mais longa e a mais profunda recessão da qual se tem registro na história do Brasil, que se prolongou por nove trimestres seguidos com queda no PIB em relação ao período anterior”.

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O anúncio de Giannetti é fundamentado principalmente pelo fato de que o Brasil registrou dois trimestres consecutivos de resultados econômicos positivos em 2017. “O primeiro trimestre foi muito ajudado por vocês [produtores rurais] que seguraram a economia brasileira, devido ao resultado espetacular do Agro”.

O economista acrescentou que, apesar do panorama mais otimista, o setor precisa elevar o desenvolvimento econômico. “Duas coisas foram fundamentais para atravessarmos essa quadra de maneira serena: primeiro que nossas contas externas estão em ordem, graças ao agro,  […] outra é a atual equipe econômica do governo”.

Debate – O evento finalizou com a realização do talk show moderado pela jornalista, Waléria Leite, que registrou intensa participação do público, com perguntas inerentes à educação, à economia e ao setor produtivo. “O futuro do Brasil não será decidido em ministérios, banco central e Congresso. Será decidido em sala de aula”, afirmou Giannetti respondendo a um questionamento do participante sobre analfabetismo funcional dos brasileiros.

Saito acrescentou: “O Senar/MS capacitou, em dois anos, mais de 68 mil pessoas. Além disso, o Agrinho, maior programa de responsabilidade social da instituição, atingiu 58 municípios em 2017.”

O evento teve a presença do vice-presidente da Famasul, Nilton Pickler; do diretor tesoureiro da instituição, Luis Alberto Moraes Novaes; do superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan; do diretor técnico da Federação, Renato Roscoe; do presidente da OCB/MS, Celso Regis; do presidente eleito da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke; da presidente do Comitê Famasul Jovem, Roberta Maia; do diretor da Granos Corretora, Carlos Ronaldo Dava e do gerente de Agronegócios da Caixa Econômica Federal, Everton Ferreira.

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Fonte: Assessoria de Imprensa da Famasul

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