Ponto de controle do Exército Egípcio na Península do Sinai – Foto: France Presse
Uma série de ataques com carros-bombas mataram nesta sexta-feira (07/07) no Egito mais de 23 pessoas, a maioria militares que estavam em postos de controle. Até o momento nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, dois ataques aconteceram em uma província que fica localizada no Norte do Sinai. Esses atentados estão sendo considerados os mais sangrentos ocorridos nos últimos anos contra as Forças de Segurança do país.
Policiais egípcios disseram que dois carros explodiram quando passavam por dois pontos de controle na parte externa de uma base militar que fica localizada ao Sul de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza. Ambos os veículos estavam sendo conduzidos por dois motoristas, que morreram no local.
Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que o Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques. Os jihadistas do grupo terrorista estão levando adiante a insegurança em alguns povoados na Península do Sinai.
Desde 2013, jihadistas do Estado Islâmico já mataram centenas de soldados e policiais egípcios, quando os militares depuseram, Mohamed Mursi, então presidente da Irmandade Mulçumana.
As autoridades egípcias disseram agora a pouco que os ataques de hoje causaram a morte de 23 soldados e deixaram outros 26 feridos.
Especialistas ouvidos pela equipe de reportagem disseram que os atentados desta sexta-feira (07/07) representam um desafio para o general Abdel Fattah al-Sisi, atual presidente do Egito. Ele considera a militância islamita como uma ameaça existencial real ao país.
Com informações das Agências France Presse e Reuters
