Senar/MS: produção de hortifrutigranjeiros é tema de evento voltado à gastronomia

Coordenador de ATeG do Sistema Famasul vai mostrar o cenário deste segmento no Estado.

Foto: Divulgação

Apresentar a situação atual do setor de hortifrúti no Estado do Mato Grosso do Sul, enfocando o momento atual e perspectivas, além das dificuldades e cases de sucesso. Este é o objetivo da palestra do engenheiro agrônomo e coordenador do programa da Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Hortifrúti Legal do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Francisco Pereira, no 1° Simpósio de Gastronomia de MS realizado pela Uniderp Agrárias.

“A proposta é que os participantes entendam a situação atual da horticultura no Estado e seu potencial de crescimento, assim como a importância das boas práticas agrícola no processo produtivo. É uma grande oportunidade para demonstrar ao público presente o entendimento sobre a origem de alguns alimentos produzidos na região além de aproximá-los da cadeia produtiva”, diz Pereira, que vai palestrar na quarta-feira, dia 21, às 15 horas, no campus da universidade.

De acordo com o coordenador, atualmente, a produção deste segmento é muito instável e frágil, onde culturalmente o Estado não tem a tradição de produzir esses tipos de produtos. Há alguns produtores e municípios isolados que se destacam em algumas culturas, mas ainda é muito pouco em vista da demanda solicitada. “Por meio de capacitações, pesquisa, incentivos do governo, crédito rural, parcerias públicas/privadas e outras ações a perspectiva é que o Estado passe a ser também um fornecedor e não somente um comprador desta cadeia”, destaca.

Como forma de incentivar a cadeia o Senar/MS e o Sistema Famasul desde 2014 realizam o programa Hortifruti Legal, que tem como objetivo propor soluções técnicas para produção, mercado, processamento, comercialização e até mesmo na área do associativismo e cooperativismo entre produtores. “Com a metodologia empregada pela ATeG do Senar/MS (gestão, capacitação e assistência técnica) conseguimos direcionar a produção dos produtores assistidos para algumas demandas de mercado específicas, inclusive a área gastronômica (por meio de restaurantes). Tanto é possível que alguns municípios já realizam essa comercialização, como por exemplo, Campo Grande, Dourados e Ribas do Rio Pardo”, complementa o técnico.

Em 2016, o programa Hortifruti Legal registrou um ano produtivo para os 400 produtores rurais atendidos em 21 municípios de Mato Grosso do Sul. De janeiro a dezembro foram comercializados cerca de R$ 3 milhões em vegetais, verduras e frutas, sendo que a produção vem sendo absorvida por redes de supermercados, fábricas e restaurantes.

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