Paralisação: Prefeitura descumpre acordo e Santa Casa atrasa salários

Sem previsão de pagamento, trabalhadores cruzarão os braços nesta quinta-feira (11/05).

Os profissionais em enfermagem da Santa Casa de Campo Grande, acreditaram na promessa do prefeito Marquinhos Trad, que no dia 06 de abril confirmou a manutenção do convênio com o hospital – em reunião com os diretores administrativos – prevendo o repasse de 20 milhões de reais mensais mediante maior controle sobre a regulação dos atendimentos. Mas, de acordo com a categoria, “foram apenas palavras”.

Em maio, o salário dos profissionais da enfermagem está atrasado, sem previsão de data para pagamento e a justificativa é a falta de repasse da prefeitura municipal.

“Houve um acordo entre o órgão e hospital prevendo o repasse, inclusive foi amplamente divulgado pela mídia. O descaso com o maior hospital do Estado não é novidade, o que surpreende é a atitude do prefeito, que deu sua palavra e não cumpriu. Lamentavelmente, está agindo como os seus antecessores, desta forma, abandona a população e os trabalhadores da saúde”, critica o presidente do SIEMS (Sindicato dos Trabalhadores na área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Lázaro Santana.

Reunião

Hoje, 09/05, diretores do SIEMS tentaram dialogar com o prefeito, mas, foram atendidos pela secretária adjunta de Saúde de Campo Grande, Andressa De Lucca Bento, que não deu previsão de prazo para a solução do problema. “A informação que nos foi repassada é de que há complicações na assinatura do contrato entre prefeitura e Santa Casa”, explica Lázaro Santana.

Paralisação

Na quinta-feira, 11/05, a enfermagem irá paralisar as atividades, desde às 6h os trabalhadores cruzarão os braços e prometem retornar ao serviço somente após o pagamento dos salários.

“A categoria acreditava que esses atrasos teriam um fim, mas lamentavelmente o problema continua. A paralisação é a única alternativa, afinal, não dá para ficar esperando a boa vontade do prefeito em resolver a situação, os trabalhadores têm os seus compromissos financeiros, muito são chefes de família e necessitam dos seus salários para prover seus lares”, critica Lázaro.

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