Atentado a bomba deixa pelo menos 7 mortos e 15 feridos no Iraque

Iraquianos inspecionam o local do atentado a bomba ocorrido neste domingo (1º de janeiro) próximo a Najaf, no Centro do Iraque – Foto: Reuters

Um atentado a bomba ocorrido neste domingo (1º de janeiro) na cidade de Qadisiya, ao Sul da cidade de Najaf, no Centro do Iraque, causou a morte de pelo menos 7 pessoas e deixou outras 15 feridas. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o atentado foi contra um posto de controle policial, tendo como vítimas policiais e civis que passavam pelo local no momento da explosão.

O porta-voz do Ministério do Interior do Iraque, Saad Man, disse em entrevista coletiva, que dos sete mortos cinco são policiais. “O ataque matou sete pessoas, sendo cinco policiais, além de ter deixado 14 feridos”.

Já o general Qais al Rahaima, chefe do Exército no Iraque, afirmou que dos sete mortos apenas quatro eram policiais, e que o número de feridos é de apenas 11 pessoas.

Equipes de resgate e membros das Forças de Segurança rapidamente chegaram ao local do atentado, que foi isolado e cercado. Nenhum suspeito foi localizado.

Trata-se do segundo ataque realizado pelo Estado Islâmico no Iraque em 24 horas. No sábado (31/12), um duplo atentado em Bagdá, capital do país, causou a morte de 27 pessoas e deixou dezenas de feridos.

Testemunhas disseram terem visto três suspeitos vestindo coletes com explosivos em um carro, mas que quando iam avisar a polícia, o veículo explodiu.

A Polícia Iraquiana informou que os criminosos chegaram ao Posto de Controle atirando, mas que as Forças de Segurança reagiram, matando pelo menos dois suspeitos. O terceiro suspeito foi quem detonou o carro com os explosivos.

Um porta-voz da polícia local, que pediu para não ser identificado, disse que os terroristas queriam chegar a cidade xiita de Nayaf, considerada santa porque é onde se encontra localizado o mausoléu do imã Ali.

O Estado Islâmico considera os xiitas como hereges.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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