Mara Caseiro entrega relatório da CPI do CIMI ao ministro da Defesa

Deputada, que presidiu Comissão Parlamentar de Inquérito, espera apoio de Raul Jungmann em busca de soluções para os conflitos por terra no Estado.

Visita do Ministro da Justiça durante a entrega do relatório da CPI do Cimi - Foto: Eliza Moreira

Visita do Ministro da Justiça durante a entrega do relatório da CPI do Cimi – Foto: Eliza Moreira

A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), que presidiu este ano a CPI do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), aproveitou a visita do ministro da Defesa, Raul Jungmann, a Mato Grosso do Sul, para entregar-lhe uma cópia do relatório final das investigações.

A parlamentar espera que ele interceda com o governo federal, somando esforços em busca de uma solução para os conflitos por terras entre índios e fazendeiros.

Mara também quer que Jungmann fique a par de toda a situação que envolve a incitação ao conflito por parte do Cimi. Para ela, essa atuação maléfica interfere na segurança nacional, por conta da instabilidade gerada na região de fronteira.

O problema envolvendo a disputa por terras já foi levado ao governo federal de forma insistente por parlamentares de Mato Grosso do Sul e por comitivas formadas pelos próprios produtores rurais e indígenas.

O ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, José Eduardo Cardoso, já esteve em regiões de conflitos no Estado e prometeu uma solução para o caso, mas nada foi feito.

“Enquanto isso, pessoas morrem na briga por terra. De um lado, os produtores que adquiriram suas áreas de boa fé, tentam defender seu patrimônio. De outro, os indígenas também lutam pela demarcação, e são castigados pela fome, pela miséria, pela falta de perspectiva. É um problema gigantesco, causado pelo próprio governo, e que agora precisa ser solucionado com urgência”, afirmou Mara Caseiro.

Ontem, a deputada participou de reunião com membros do Parlamento Europeu e representantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Ela lembrou que a principal saída para o impasse é o ressarcimento aos produtores, para que os indígenas sejam assentados e possam viver com dignidade.

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