Um incêndio atingiu na manhã desta quarta-feira (10/08) um hospital na cidade de Bagdá, capital do Iraque, causando a morte de pelo menos 11 recém-nascido. As causas do incêndio ainda são desconhecidas, mas as autoridades locais acreditam que o fogo tenha sido provocado por um curto-circuito.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o fogo começou na maternidade e se alastrou rapidamente, atingindo outras alas, incluindo uma enfermaria.
Equipes de emergência e bombeiros foram acionados e rapidamente chegaram ao local, que foi isolado. Voluntários, médicos e enfermeiros começaram a retirar os pacientes dos leitos e os levaram para fora do prédio, que foi totalmente esvaziado.
Os bebês que morreram eram prematuras e estavam em incubadoras. Duas enfermeiras tentaram retirar as crianças, mas as chamas as impediram.
As equipes de resgate conseguiram retirar de uma ala que estava em chamas 29 mulheres e 7 crianças. Todas foram salvas sem ferimentos aparentes.
O porta-voz do Ministério da Saúde do Iraque, Ahmed al-Rudaini, disse que o incêndio atingiu o maior hospital público de Bagdá, e que apesar de ter sido um acidente, as causas serão devidamente apuradas.
“Onze crianças prematuras morreram no incêndio na maternidade do hospital público de Yarmuk“, disse Ahmed al Rudeini em entrevista à Agência AFP.
Um funcionário do Ministério do Interior do Iraque, que pediu para não ser identificado, disse três crianças sofreram asfixia, mas que elas passam bem.
As autoridades iraquianas determinaram agora a pouco a abertura de uma investigação rigorosa para apurar as causas do incêndio e as responsabilidades.
Caso fique comprovado atos de corrupção e má gestão de dinheiro, os diretores e médicos responsáveis pelo hospital poderão ser detidos e processados.
Imagens divulgadas nas redes sociais antes do incêndio mostraram o hospital em estado de abandono, com baratas rastejando pelas paredes e telhados, lixeiras com seringas e materiais contaminados transbordando, banheiros e enfermarias sujos e pacientes deitados em macas improvisadas, colocadas no pátio, ao ar livre.
Com informações das Agências France Presse e Reuters