MS Caborno Neutro será apresentado no II SIGEE

Projeto de políticas públicas do Governo de MS é destaque da programação do Simpósio – Foto: Famasul/Divulgação

Projeto de políticas públicas do Governo de MS é destaque da programação do Simpósio – Foto: Famasul/Divulgação

Um projeto voltado para orientação de políticas públicas referentes ao baixo carbono, com objetivo de mitigar e neutralizar a emissão dos gases. Assim resume-se o MS Carbono Neutro que será apresentado no dia 07 de junho, durante o II SIGEE – Simpósio Internacional de Gases de Efeito Estufa, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande/MS.

O evento acontecerá entre os dias 07 e 09 de junho e é promovido pelo Sistema Famasul e pela Embrapa Gado de Corte – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em parceria com diversas instituições públicas e privadas. A finalidade do simpósio é compartilhar novos conhecimentos sobre a dinâmica de gases de efeito estufa na agropecuária brasileira.

De acordo com o Superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Mato Grosso do Sul, Renato Roscoe, que ministrará durante o II SIGEE uma palestra sobre o tema, o projeto Estado Carbono Neutro está inserido no Proclima – Programa Estadual de Mudanças Climáticas. “O Carbono Neutro visa levantar as reais emissões de gases de Mato Grosso do Sul”.

O Programa Estado Carbono Neutro terá participação da WRI Brasil, instituição internacional que trabalha com poderes públicos e empresas privadas na formulação de políticas e ações de baixo carbono.

Para Roscoe o setor agropecuário tem avançado muito no quesito sustentabilidade, mas é preciso que seja ampliado o acesso às informações referentes ao tema. “Temos, hoje, uma pecuária mais intensiva, contamos com sistemas integrados, como lavoura e pecuária e lavoura-pecuária-floresta. Além disso, o setor sucroenérgetico se destaca como um fornecedor de energia limpa, sem contar que a expansão do setor florestal”, salienta.

Os pontos citados por Roscoe mostram o desenvolvimento do setor, mas apontam que medidas podem ser tomadas para ampliar essa consciência ‘verde’ do setor. “A pecuária, em função dos ruminantes, emite metano no processo de digestão. Mas essa liberação na atmosfera pode ser menor se o pasto for de melhor qualidade”.

O exemplo de Roscoe mostra a importância do Programa Terra Boa, do Governo de MS, que visa recuperar dois milhões de hectares com algum estado de degradação. “Recuperando o pasto, melhora o rebanho, reduz a idade de abate e consequentemente diminui a emissão de gases por unidade de animal”, pontua o superintendente que salienta, entre as ações sustentáveis, essa redução no tempo de terminação do animal. “Ao reduzir a idade de abate para 24 anos, se economiza um ano de emissão, produzindo o mesmo volume de carne.

Simpósio – O II Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa na Agropecuária (II SIGEE) é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Sistema Famasul, com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Senar/MS e Rede ILPF.

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