Sobe para 350 o número oficial de mortos no terremoto que atingiu o Equador

Pessoas trabalham em busca de sobreviventes em prédios na cidade de Pedernales que desabaram no domingo (17/04) em decorrência do forte terremoto que atingiu o Equador – Foto: Dolores Ochoa/AP

Pessoas trabalham em busca de sobreviventes em prédios na cidade de Pedernales que desabaram no domingo (17/04) em decorrência do forte terremoto que atingiu o Equador – Foto: Dolores Ochoa/AP

O forte terremoto de magnitude de 7,8 graus na Escala Richter que atingiu o equador na noite de sábado (16/04) já causou a morte de pelo menos 350 pessoas, e deixou cerca de outras 2.068 feridas, segundo informações das autoridades locais. Equipes de resgate continuam os trabalhos de busca e salvamento.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, policiais, bombeiros e militares do Exército estão auxiliando as equipes de resgate no socorro às vítimas. Acredita-se que ainda tenha muita gente soterrada sob os escombros de casas e prédios que desabaram.

O presidente do Equador, Rafael Corrêa, disse na tarde deste domingo (17/04), que o número de vítimas (mortos e feridos) deve aumentar consideravelmente nas próximas horas, porque segundo ele ainda há muitas pessoas sob os escombros em cidades e províncias de difícil acesso.

As autoridades equatorianas informaram que além de mortos e feridos existem muitas pessoas desaparecidas, e que muitos ainda procuram por familiares e amigos, os quais acreditam que possam estar vivos.

Cinegrafista registra o desabamento de um imóvel na cidade de Guayaquil, no Equador – Foto: Henry Romero

Cinegrafista registra o desabamento de um imóvel na cidade de Guayaquil, no Equador – Foto: Henry Romero

O terremoto de 7,8 graus na Escala Richter foi o mais forte desde 1979, e durou apenas dois minutos, o suficiente para causar destruição e mortes. O abalo sísmico afetou seis províncias da costa equatoriana, de norte a sul.

Na cidade de Portoviejo, uma das mais atingidas, o cenário é de devastação. Casas, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e edifícios foram destruídos total ou parcialmente.

Há relatos de falta de energia elétrica, água encanada e gás em praticamente toda a cidade, e os serviços de telefonia móvel e fixa, além de internet, também foram suspensos.

A ministra da justiça, Judy Zúniga, disse em entrevista coletiva que cerca de 100 presos conseguiram escapar de um presídio em Portoviejo, que desabou parcialmente. 30 foragidos já foram recapturados, e três voltaram voluntariamente ao centro penitenciário e devem ter uma redução na pena.

Com informações das Agências Reuters e Associated Press

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