ACED e ACICG encabeçam campanha contra CPMF

Antônio Nogueira, presidente da Aced: campanha busca apoio da população contra retomada da CPMF - Foto: Assessoria

Antônio Nogueira, presidente da Aced: campanha busca apoio da população contra retomada da CPMF – Foto: Assessoria

Dourados (MS) – A Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED) e Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) estão unidas em uma campanha contra a retomada da CPMF, imposto incidente sobre todas as transações bancárias. As duas entidades decidiram unir forças para protestar contra a tentativa do governo de ‘ressuscitar’ um imposto extinto há oito anos e mais uma vez sobrecarregar a sociedade com aumento na tributação.

A partir desta semana, a campanha estará nas ruas de Dourados com o objetivo de buscar apoio da população na luta contra a criação de mais impostos. “Somos terminantemente contra o aumento de impostos e nos últimos anos temos protestado para que o governo crie outras alternativas para superar o déficit financeiro que não seja o aumento na carga tributária”, argumenta o presidente da Aced, Antônio Nogueira.

Segundo a avaliação do líder empresarial, a CPMF não condiz com a realidade de um país que precisa de investimentos e teme que o aumento na carga tributária resulte em mais desemprego. “A carga tributária pesa tanto que o empresário não suporta. Precisamos de medidas arrecadativas benéficas, como por exemplo o aumento nos investimentos ou os cortes na própria máquina pública”, acrescenta.

Foto: Assessoria

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O consultor e primeiro secretário da ACICG, Roberto Oshiro, também destaca o poder pernicioso do aumento excessivo na cobrança de impostos. Segundo ele, a chamada Curva de Laffer comprova que esta medida não aumenta a arrecadação por parte do governo; pelo contrário, ela diminui. “Com mais impostos, os investimentos caem e a arrecadação diminui também. Muitas empresas acabam fechando, o que provoca um dano ainda maior ao provocar o desemprego”, afirma o advogado tributarista.

Como contramedida para o aumento na arrecadação, Oshiro sugere ao governo a redução de despesas e o corte de gastos supérfluos, como a propaganda, por exemplo, além de um plano de demissão voluntária para o funcionalismo público. “O que nós queremos não é jogar os problemas para o governo resolver sozinho. Muito pelo contrário: queremos ajudar a resolver. O que todos nós queremos é menos impostos, uma gestão pública eficaz e uma nova política com a participação efetiva da sociedade civil organizada”, complementa o diretor da ACICG.

A partir desta semana, a campanha estará nas ruas por meio de outdoors, panfletagem e adesivagem. O objetivo é buscar apoio da população e demonstrar a indignação da sociedade diante da possibilidade da criação de mais impostos.

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