Os intensos combates na cidade de Aleppo, no Norte da Síria, além de ter causado a morte de centenas de pessoas, e de ter deixado milhares de feridos, também está causando a fuga desesperada de várias famílias, que temendo pela vida das crianças, correm em meio ao fogo cruzando entre rebeldes e forças governamentais.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a cidade de Aleppo, que se encontra em ruínas, também está sendo bombardeada por aviões russos, que apoiam o presidente/ditador Bashar al-Assad.
A escalada militar na região levou à suspensão temporária do processo de paz na região realizada em Genebra, na Suíça. Representantes dos rebeldes, do Governo da Síria e da Organização das Nações Unidas (ONU) deveriam se reunir para tentar um acordo provisório de paz.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), cuja sede fica localizada em Londres, na Inglaterra, informou que o Exército Sírio está se deslocando para Aleppo, e que ele conta com o apoio da Força Aérea Russa, que abre caminho para as tropas sírias.
Em nota divulgada à imprensa, as autoridades russas dizem que o objetivo do bombardeio aéreo não é atacar rebeldes ou civis, mas sim jihadistas do Estado Islâmico, que se encontram na região. A Comunidade Internacional não acredita nas alegações russas, e acham que com o aumento da violência poderá haver um crescente aumento no número de refugiados.
Em Genebra, o enviado especial da ONU, Staffan de Mistura, que deveria ter se reunido com representantes do Governo Sírio e da oposição, decidiu suspender a reunião, já que supostamente iria ter debates acalorados e acusações mútuas.
Diante da crise na Síria, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha ameaçam impedir a entrada de novos refugiados no continente europeu.
Existe também a possibilidade, dos norte-americanos pedirem uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU para tratar da Guerra Civil na Síria e do aumento no número de refugiados que tentam chegar a Europa.
A cidade de Aleppo é a segunda maior da Síria, e é considerada um ponto estratégico, tanto para rebeldes, quanto para o Governo Sírio.
Com informações da Agência France Presse
Assad não é ditador e sim a monarquia saudita aliada dos sionistas que financiam os terroristas