Incêndios florestais atingem a Europa e deixam um rastro de desolação

Os países mais afetados são Portugal, Espanha e França, que sofrem com a onda de calor que atinge a região

Bombeiro tenta controlar as chamas na cidade de Landiras, no Sudoeste da França – Foto: Reuters

A onda de calor que desde a semana vem atingindo a Europa já começam a causar danos em alguns países, como Portugal, Espanha e França, onde incêndios florestais estão sendo registrados. Cerca de 2 mil portugueses, 3 mil espanhóis e 12 mil franceses tiveram que deixar suas casas, devido à aproximação das chamas.

Até o momento as autoridades dos três países registraram a morte de 360 pessoas em decorrência das altas temperaturas. O verão na Europa já está sendo considerado o mais extremo, com temperaturas elevadíssimas.

As autoridades francesas informaram na manhã desta segunda-feira (18) que mais de 12.200 pessoas tiveram que ser retiradas as pressas de suas casas na região de Giroranda, enquanto bombeiros trabalhavam para conter o avanço das chamas, que se alastravam rapidamente.

O vice-prefeito de Langon, em Gironda, Vincente Ferrier, deu uma declaração à imprensa informando que o fogo estava se alastrando rapidamente, e que os socorristas estavam retirando todos os moradores da região.

Temos um incêndio que continuará se espalhando enquanto não for estabilizado“, disse Vincent Ferrier, durante uma entrevista coletiva concedida à imprensa.

Segundo dados das autoridades portuguesas, espanholas e francesas, cerca de 10 mil hectares de florestas foram destruídos pelas chamas. Na França, as chamas destruíram 7.300 hectares de florestas.

Na Espanha, os bombeiros travam uma ‘luta’ para conter as chamas e evitar que elas de alastrem ainda mais. As altas temperaturas, de aproximadamente 45,7º C, tem facilitado a propagação do fogo.

As altas temperaturas também têm feito vítimas nas grandes cidades europeias. Em uma semana, as autoridades confirmaram a morte de 360 pessoas em decorrência do intenso calor.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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