Navio carregado com carros de luxo pega fogo no Oceano Atlântico e naufraga

O navio cargueiro Felicity Ace, que transportava cerca de quatro mil carros de luxo da Alemanha para os Estados Unidos, naufragou nesta terça-feira (1º) no Oceano Atlântico, após pegar fogo. Não há informações sobre vítimas.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o naufrágio aconteceu durante as sucessivas tentativas de rebocá-lo para um porto.

Navio cargueiro Felicity Ace – Foto: Divulgação

O navio estava à deriva há algumas semanas, próximo a Costa de Portugal. A marinha portuguesa resgatou todos os 22 tripulantes da embarcação durante o incêndio, que danificou seriamente a embarcação.

A carga de veículos foi totalmente perdida, mas o seguro deve reembolsar os fabricantes dos automóveis e a operadora do navio, a Empresa MOL Ship Management.

Havia carros da Volkswagen, Porsche, Bentley, Audi, Lamborghini, Urus e Aventador.

No dia 25 de fevereiro teve início a primeira tentativa de rebocar o navio. Alguns operários teriam, inclusive, entrado na embarcação para auxiliar nos trabalhos.

A Marinha Portuguesa informou que o naufrágio aconteceu quando a embarcação estava a 407 km da Região dos Açores, em Portugal. O navio encontra-se agora a mais de 3 mil metros de profundidade.

A revista Reinsurance News informou que o prejuízo da seguradora deve ser de US$ 500 milhões, ou seja, R$ 2,5 bilhões na cotação atual.

Ainda não há detalhes sobre o naufrágio. A Empresa MOL Ship Management informou que vai esperar o posicionamento da Marinha Portuguesa para divulgar informações sobre o caso.

A Marinha de Portugal divulgou um comunicado oficial à imprensa informando sobre o naufrágio.

Confira abaixo o teor do comunicado da Marinha de Portugal

Navio mercante “Felicity Ace” afunda fora da Zona Económica Exclusiva Portuguesa

Hoje, ao início da manhã, durante o reboque, que se tinha iniciado no dia 24 de fevereiro, o navio “Felicity Ace” perdeu estabilidade tendo vindo a afundar-se a cerca 25 milhas náuticas, o equivalente a 46 quilómetros, fora do limite da Zona Económica Exclusiva de Portugal, numa área cuja profundidade ronda os 3 mil metros.

No local registam-se alguns destroços e uma pequena mancha de resíduos”.

 

Com informações das Agências Reuters e France Presse

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