Uma forte explosão atingiu na noite desta sexta-feira (05) um caminhão petroleiro que trafegava por uma das ruas de Freetown, capital de Serra Leoa. Até o momento as autoridades locais registraram a morte de 92 pessoas e ferimentos em outras 45.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, as causas do acidente ainda são desconhecidas, mas já estão sendo apuradas.
As agências de notícias Associated Press e Reuters informaram agora a pouco que existem pelo menos 30 feridos em estado grave, com queimaduras por todo o corpo.
Testemunhas disseram que o caminhão petroleiro foi atingindo por outro veículo, provavelmente um ônibus de turismo. As autoridades locais disseram que o caminhão-tanque foi atingindo por outro caminhão.
Relatos de moradores próximos do local da tragédia revelam que existem dezenas de corpos carbonizados espalhados pelas ruas próximas, e que as equipes de resgate estão tendo dificuldades para chegar ao local em decorrência do incêndio.
A preocupação dos bombeiros é evitar que o fogo se alastre ainda mais. As chamas encontram-se controladas, mas ainda não foram totalmente extintas.
O presidente de Serra Leoa, Julius Maada Bio, que está na Escócia participando da COP26, divulgou um comunicado sobre o acidente através das redes sociais: “Profundamente perturbado pelos trágicos incêndios e pela terrível perda de vidas“. “Minhas profundas condolências para com as famílias que perderam entes queridos e aqueles que foram mutilados como resultado. Meu governo fará de tudo para apoiar as famílias afetadas“.
Já o vice-presidente de Serra Leoa, Mohamed Juldeh Jalloh, visitou o local da tragédia na manhã deste sábado (06), e foi até dois hospitais para onde foram levados os feridos.
Mohamed Juldeh Jalloh disse que a Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres do país irá trabalhar incansavelmente durante essa emergência.
“Estamos todos profundamente entristecidos por esta tragédia nacional e, de fato, é um momento difícil para nosso país”, disse Jalloh em sua página no Facebook.
Com informações das Agências Reuters e Associated Press