Explosão próximo a hospital deixa mortos e feridos em Cabul, no Afeganistão

Uma forte explosão atingiu nesta terça-feira (02) um hospital em Cabul, capital do Afeganistão, causando a morte de pelo menos 15 pessoas e deixando outras 34 feridas. Ainda não há informações sobre as causas da explosão.

De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais do país, as autoridades afegãs tratam o incidente como atentado terrorista, já que combatentes do Estado Islâmico foram vistos entrando no hospital semidestruído.

Combatentes do Talibã, feridos no ataque desta terça-feira (02), são levados a outro hospital em Cabul, capital do Afeganistão – Foto: Zohra Bensemra/Reuters

O porta-voz do Talibã, grupo de extremistas que controla o Afeganistão, informou que o principal alvo da explosão foi cidadãos civis que estavam na porta do maior hospital militar, deixado intacto pelas tropas norte-americanas.

O número oficial de vítimas (mortos e feridos) foi repassado à imprensa internacional por uma autoridade de segurança do Talibã. Esse número, no entanto, deve aumentar nas próximas horas, já que ainda existem muitas pessoas sob os escombros.

As agências Reuters e AFP revelam que o número de mortos é de 19 pessoas e o de feridos chega a 50 vítimas. Muitos corpos estão chegando ao necrotério de outros hospitais localizados na capital afegã.

Fumaça é vista saindo do local da explosão em frente ao hospital milita em Cabul, no Afeganistão, atingindo nesta terça-feira (02) – Foto: Reuters

Testemunhas disseram terem ouvido uma segunda explosão nas imediações do hospital, mas as autoridades afegãs informaram que essa explosão não aconteceu.

Até o momento o Estado Islâmico não assumiu a autoria do possível ataque ao hospital, que se encontra cercado e isolado por forças do Talibã.

A Hospital Militar Sardar Mohammad Daud Khan possui cerca de 400 leitos e fica localizado próximo a antiga zona diplomática no centro de Cabul, capital do Afeganistão.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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