Tiroteio deixa 26 mortos em Caracas, na Venezuela

Um confronto entre a polícia e criminosos deixou pelo menos 26 mortos em Caracas, capital da Venezuela, na tarde deste sábado (10), segundo informações das autoridades locais.

Os ataques de criminosos e gangues armadas tiveram início na quarta-feira (07) e foi violentamente revidado pela força policial, que usou bombas de gás lacrimogêneo, balas de borrachas e verdadeiras.

Confrontos entre forças policiais e gangues já causaram a morte de 26 pessoas em Caracas, capital da Venezuela – Foto: Federico Parra/AFP

Muitos moradores tiveram que deixar suas casas e pertences e alguns imóveis foram incendiados. Ainda não foi divulgado o número oficial de desabrigados.

A ministra do Interior da Venezuela, Carmen Meléndez, disse a TV estatal venezuelana, que 22 criminosos foram mortos e que 12 já foram identificados.

Foram neutralizados 22 criminosos, dos quais 12 já foram identificados”, disse Carmen Meléndez.

Na ação também foram mortos três policiais e um sargento da Guarda Nacional. Os corpos dos agentes devem ser sepultados hoje com honras militares.

Até o momento 28 pessoas ficaram feridas, sendo 18 civis. Todas as vítimas foram socorridas e encaminhadas a hospitais da cidade.

Ao todo, participam da ação policial 2.500 agentes, que tem como objetivo tomar o controle de Cota 905, uma comunidade carente aonde opera uma gangue violenta liderada por um homem conhecido como ‘Koki’.

O Governo da Venezuela oferece uma recompensa de US$ 500 mil por informações que possam permitir a captura dele, cujo paradeiro é desconhecido.

Nos confrontos foram utilizados pelos criminosos armas de grosso calibre, granadas, projéteis traçadoras, drones. Algumas armas e equipamentos foram apreendidos.

Segundo informações de uma fonte policial venezuelana, que preferiu não se identificar, já foram apreendidas 24 mil munições de diversos calibres, três lança-granadas, cinco fuzis, quatro submetralhadoras, seis pistolas, um revólver e um drone.

O criminoso ‘Koki’ e outros líderes das gangues continuam foragidos e os lugares aonde estavam escondidos foram deliberadamente destruídos por eles para dificultar o rastreamento.

As autoridades venezuelanas acreditam que essas gangues tenham o apoio de opositores ao regime de Nicolás Maduro, como Estados Unidos, Colômbia e Juan Guaidó, que se autodeclarou presidente da Venezuela, e que chegou a ser reconhecido pela Comunidade Internacional.

Com informações das Agências AFP e Reuters

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo