Duas embarcações colidiram na manhã desta segunda-feira (03) no Rio Padma, próximo a cidade de Shibchar, Região Central de Bangladesh, causando a morte de 26 pessoas, deixando outras cinco feridas e cinco desaparecidas. As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas já estão sendo investigadas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o acidente aconteceu quando um barco e uma lancha com dezenas de pessoas colidiram. As duas embarcações estavam em alta velocidade e ficaram totalmente destruídas.
Entre os feridos que foram resgatados estão cinco jovens, incluindo três crianças. Os sobreviventes foram levados às pressas a hospitais da região.
As autoridades locais disseram que a colisão envolveu uma lancha com dezenas de pessoas a bordo e uma embarcação carregada com areia.
O chefe da polícia local, Amir Hossain, disse que “Todas as vítimas foram atingidas na cabeça. Até o momento recuperamos 26 corpos. Também resgatamos cinco feridos, incluindo três crianças“.
Já o porta-voz do governo da Região de Shibchar disse que a lancha saiu da cidade de Mawa, e que com a colisão, a proa da embarcação ficou totalmente destruída, naufragando quase que imediatamente.
Moradores próximos ao rio ouviram o barulho da colisão e foram até o local ajudar as vítimas, mas relataram que ao chegarem, encontraram as duas embarcações adernadas e naufragadas parcialmente, com alguns corpos boiando nas águas.
Próximo ao local da tragédia está sendo construída uma ponte rodoviária e ferroviária que segundo as autoridades, será a maior de Bangladesh.
A construção dessa ponte está atrasando significativamente o transporte fluvial em balsas, que é mais seguro e que leva até duas horas. Muitas pessoas estão preferindo usar lanchas rápidas, que atravessam o rio em aproximadamente 15 minutos.
Os acidentes fluviais no país são frequentes, e segundo os especialistas eles ocorrem principalmente em decorrência da falta de manutenção nas embarcações e a superlotação dos barcos.
Com informações das Agências France Presse e Reuters