Marcelo Melo joga o Australian Open pela 13ª vez na carreira

Este ano, mineiro terá ao seu lado o romeno Horia Tecau, no primeiro Grand Slam que disputam juntos. Após o Murray River Open, na semana passada, dupla vive a expectativa para a definição do dia da estreia no Melbourne Park, diante dos sérvios Filip Krajinovic e Dusan Lajovic

São Paulo (SP) – O mineiro Marcelo Melo disputa este ano o 13º Australian Open de sua carreira. Uma edição totalmente diferente, com todos os protocolos em meio à pandemia da Covid-19, e com um novo parceiro. Melo estará na quadra com o romeno Horia Tecau, jogando juntos o primeiro Grand Slam. Melo tem Tecau ao seu lado, já que o holandês Jean-Julien Rojer, com quem formará dupla a partir desta temporada 2021, não viajou para a Austrália para acompanhar o nascimento do filho, iniciando a parceria após o Australian Open. As últimas três edições em que Melo participou foi com o polonês Lukasz Kubot (2020, 2018 e 2017).

A estreia no Australian Open, em dia e horário a serem definidos, será diante dos sérvios Filip Krajinovic e Dusan Lajovic. Melo e Tecau são cabeças de chave número 7. O torneio teve início nesta segunda-feira (8) e seguirá até o dia 21 deste mês. Antes do Grand Slam, na semana passada, jogaram juntos o Murray River Open, um dos dois ATP 250 programados para Melbourne, preparatórios para o Grand Slam, parando nas quartas de final.

Marcelo, acertando os últimos detalhes para a estreia no Grand Slam com Tecau (Divulgação)

“Treinamos bem desde que chegamos a Melbourne. Fizemos dois jogos no torneio preparatório, melhorando nosso entrosamento, pegando ritmo, foi muito bom. Estamos prontos, bem preparados para o Australian Open. É acertar alguns detalhes finais, em busca de bons resultados no Grand Slam”, afirma Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Itambé, com apoio da Volvo, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis.

No ano passado, ao lado do polonês Lukasz Kubot, com quem formou dupla até o final da temporada 2020, Melo parou na segunda rodada no Grand Slam. Seu melhor resultado no Australian Open foi a semifinal em 2015, ao lado do croata Ivan Dodig.

No ranking mundial individual de duplas divulgado nesta segunda-feira pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo aparece na nona colocação, com 5.880 pontos. Tecau é o 23º, com 4.205, e Rojer o 24º, com 4.160 pontos.

Recordista em títulos e semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, e também em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020 -, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho de 2019, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas – como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 – e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas.

Em 2020, no México, no ATP 500 de Acapulco, o mineiro Marcelo conquistou o 34º título da carreira, o 14ª com o polonês Lukasz Kubot, e no mês de outubro, no ATP 500 de Viena somou o 35ª da carreira, 15º com Kubot. Pelo 14º ano consecutivo comemora no mínimo um título por temporada. Juntos, Melo e Kubot ganharam pelo menos um torneio por ano desde 2015.

Dos 35 títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250.

Primeira vitória em 2021 – Neste início de temporada 2021, Marcelo Melo tem uma vitória, ao lado do romeno Horia Tecau, na estreia no Murray River Open, na Austrália. Em 2020, Melo e Kubot somaram 22 vitórias, na estreia no Australian Open e no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, duas no Rio Open, quatro em Acapulco, uma no Masters 1000 de Cincinnati, uma no ATP 500 de Hamburgo, uma na estreia em Roland Garros, três no primeiro ATP 250 e uma no segundo em Colônia, quatro em Viena, duas em Paris e uma no ATP Finals.

Marcelo, 37 anos, e Kubot, 38 anos, formaram parceria desde o início da temporada 2017, encerrada no final de 2020. Antes, jogaram em torneios como o ATP 500 de Viena, em que foram campeões em 2015 e 2016.

Em 2020, Melo e Kubot terminaram como a sétima melhor parceria do ano, com 2.340 pontos. No ranking mundial individual de duplas, pela oitava temporada seguida, Marcelo ficou entre os Top 10. No ano passado, foi décimo. Em 2019, sétimo. Em 2018, nono do mundo, primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

Temporada 2020

Título

ATP 500 – Acapulco (México), rápida

ATP 500 – Viena (Áustria), rápida

Vice-campeonato

ATP 250 – Colônia (Alemanha), rápida

Temporada 2019

Título

ATP 250 – Winston-Salem (EUA), rápida

Vice-campeonato

Masters 1000 – Indian Wells (EUA), rápida

ATP 500 – Halle (Alemanha), grama

ATP 500 – Beijing (China), rápida

Masters 1000 – Xangai (China), rápida

ATP 500 – Viena (Áustria), rápida

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