Uma série de misseis atingiram na manhã deste domingo (20) a Zona Verde em Bagdá, capital do Iraque, danificando vários prédios e veículos. Ainda não há informações sobre possíveis vítimas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, na Zona Verde ficam localizadas as representações diplomáticas estrangeiras e diversos prédios públicos iraquianos.
Imagem de 2007 mostra a Embaixada dos EUA em Bagdá, capital do Iraque – Foto: Stringer/AFP
Os misseis atingiram um complexo residencial onde fica localizadas as residências dos embaixadores. Um dos misseis caiu próximo a Embaixada dos Estados Unidos (EUA), porém os prédios que compõem o complexo não foram atingidos, assim como nenhum diplomata ou funcionário.
Um representante do governo iraquiano, que preferiu não se identificar, disse que o alvo dos ataques era a Embaixada dos EUA no país, mas que os prédios da representação diplomática norte-americana não foram atingidos.
Equipes da Polícia, dos bombeiros e da Força de Segurança foram mobilizadas e enviadas para o local, que foi totalmente isolado. A segurança na chamada Zona Verde em Bagdá foi reforçada.
Militares iraquianos disseram que os responsáveis pelos ataques foram um “grupo fora da lei”, e que os mísseis são do tipo Katyusha, de fabricação russa, disparada de um veículo em movimento.
Em nota, a Embaixada dos EUA no Iraque disse eu nenhum diplomata e/ou funcionário ficou ferido no ataque, e que o embaixador vai exigir das autoridades iraquianas ações do governo para impedir novos ataques, além de responsabilizar os seus autores.
Testemunhas disseram que segundos antes dos ataques, sirenes soaram na região onde ficam as embaixadas estrangeiras em Bagdá, e que um sistema de proteção instalado pelos norte-americanos teria desviado um dos misseis.
O Departamento de Estado dos EUA divulgou um comunicado à imprensa informando que os ataques de hoje em Bagdá foram realizados por milícias apoiadas pelo Irã. As autoridades iranianas ainda não se manifestaram.
Os Estados Unidos estão retirando gradualmente seus 5 mil soldados do Iraque, devendo repassar para as tropas iraquianas a responsabilidade pela segurança do país.
Com informações das Agências France Presse e Reuters
