Um incêndio de grandes proporções está atingindo na manhã desta quinta-feira (10) o Porto de Beirute, no Líbano. Ainda não há informações sobre vítimas.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, o fogo começou em um armazém aonde estão armazenados pneus e óleo. As causas deste incêndio ainda são oficialmente desconhecidas.
Equipes de emergência e militares do Exército Libanês foram mobilizadas e enviadas para o local, que está totalmente isolado. Helicópteros e aviões militares estão jogando água sobre as chamas.
O fogo causou pânico e fez com que os trabalhadores deixassem imediatamente a área, temendo uma nova explosão.
Há cerca de um mês esse mesmo porto foi totalmente destruído por uma megaexplosão, que atingiu também áreas residenciais e comerciais no entorno dele. Ao todo, 190 pessoas morreram e outras 6 mil ficaram feridas, das quais 250 em estado grave.
Uma densa coluna de fumaça negra pode ser vista à distância e muitos moradores de bairros distantes temem uma nova explosão na região.
O chefe do Crescente Vermelho (Cruz Vermelha) do Líbano, George Kettaneh, disse que não existe possibilidade de uma nova explosão, mas que por precaução determinou a retirada de moradores e comerciantes que residem nas proximidades do porto.
Autoridades de saúde disseram que muitos moradores próximos do local do incêndio poderão sofrer falta de ar por causa das chamas e da fumaça.
Equipes dos bombeiros estão no local tentando controladas o incêndio, enquanto helicópteros e aviões do Exército despejam água sobre as chamas.
O atual primeiro-ministro do Líbano, Mustapha Adib, que foi embaixador na Alemanha por sete anos, disse em entrevista coletiva que as autoridades libanesas estão trabalhando para conter as chamas e evitar uma nova tragédia no país.
Em nota, a Marinha do Brasil informou que a Fragata Independência permanece nos mares do Líbano, e que todos os tripulantes estão em segurança. A embarcação encontra-se distante do porto de Beirute.
Com informações das Agências AFP, Reuters e Associated Press