Especial CG 121 anos: Entregue há um ano, Poliesportivo da Vila Almeida é referência para crianças e jovens

Ginásio Poliesportivo da Vila Almeida – Fotos: Paulo Josué Paiva/Fundesporte

Campo Grande (MS) – Inaugurado há um ano pelo Governo do Estado, o Centro Poliesportivo “Mamede Assem José” é referência para crianças e jovens na Região Oeste de Campo Grande, que têm a oportunidade de praticar esportes diariamente por meio de projeto social. O espaço multiuso, também conhecido como Poliesportivo da Vila Almeida, é administrado pela Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte). Por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as atividades estão temporariamente suspensas desde março.

O complexo esportivo também foi responsável por resgatar o espírito esportivo de toda a comunidade local. A obra, iniciada há 16 anos, estava abandonada por falta de planejamento de gestões anteriores e foi retomada em 2018 por determinação do governador Reinaldo Azambuja. No total, o investimento foi de R$ 1,9 milhão em recursos do cofre estadual, somados a R$ 850 mil provenientes da União para o término do empreendimento. A inauguração aconteceu no dia 24 de agosto de 2019.

 “Por ter ficado parada por muito tempo, a obra causou uma série de transtornos à comunidade. A partir da retomada do Governo, criamos um ambiente que atende diariamente crianças, idosos, paratletas, tornando-se um centro de referência quando o assunto é esporte e lazer. Essa região da cidade necessitava de um espaço como esse há bastante tempo”, enfatiza o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda.

Situado na avenida Engenheiro Amélio de Carvalho Baís, o Centro possui duas quadras poliesportivas cobertas, vestiários, salas de treinamento e atividades lúdico-recreativas, de administração e atendimento ao público; banheiros, depósito, palco, camarim, armários e estacionamento para cerca de 80 veículos. Dos 13 mil metros quadrados, quatro mil são de área construída, com total acessibilidade.

Mais de 200 crianças e jovens estão matriculadas atualmente. – Fotos: Paulo Josué Paiva/Fundesporte

Atividades

De acordo com o coordenador do complexo, Rui Lima, duas mil pessoas estavam sendo atendidas por mês até a suspensão das atividades devido ao risco de contágio pela Covid-19, na segunda semana de março. No Centro, são oferecidos treinos de modalidades coletivas (voleibol, futsal, handebol e basquetebol) ao público infantojuvenil, de cinco a 17 anos de idade. Além disso, o basquete em cadeira de rodas, para pessoas com deficiência, também é praticado no Poliesportivo.

O espaço também conta com aula de ritmos (modalidade aeróbica de dança), treinamento funcional, alongamento e pilates. As atividades são destinadas a pessoas de todas as faixas etárias. “As pessoas da região gostam de praticar esporte, exercícios físicos e sempre relatam que não havia espaços para tais práticas. Então, o pessoal vem, participa e indica nossas atividades para amigos e familiares. Percebemos que estão bem satisfeitos”, relata Lima.

“As escolinhas com treinamentos são uma forma de ocupar o tempo dessas crianças e adolescentes no contraturno das aulas. Então, as famílias já ‘abraçaram’ o Poliesportivo e para lá enviam seus filhos, pois sabem que serão tratados com muito carinho, disciplina e respeito, além de se exercitarem regularmente”, destaca o titular da Fundesporte, Marcelo Miranda.

Complexo proporciona opções de esporte e lazer aos habitantes da Região Urbana do Imbirussu. – Fotos: Paulo Josué Paiva/Fundesporte

Pista de mountain bike

No local, ainda será construída uma pista de iniciação e treinamento em mountain bike (MTB), com recurso oriundo de emenda parlamentar empenhada pelo deputado federal Dr. Luiz Ovando e com contrapartida do Governo do Estado. O investimento será de aproximadamente R$ 97,14 mil.

O objetivo principal é atender crianças e jovens de sete a 17 anos, incentivando a prática do ciclismo com aulas especializadas e fomentando as categorias de base da modalidade na Capital com treinos que vão da aprendizagem inicial ao aperfeiçoamento técnico.

A pista, que deverá ser entregue à população em 2021, será constituída por obstáculos para o desenvolvimento de técnicas do MTB, como subidas e descidas, bancos de areia e cascalhos, e também estará aberta a ciclistas profissionais e amadores.

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