Uma forte explosão atingiu nesta terça-feira (04) a região portuária em Beirute, capital do Líbano, deixando dezenas de mortos e feridos, além de grande destruição. As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas já estão investigadas.
As autoridades libanesas não descartam a possibilidade de atentado terrorista, mas trabalham com incidente doméstico. O número oficial de mortos e feridos ainda não foi divulgado, porque existem vítimas sob os escombros.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a explosão foi sentida e ouvida a quilômetros de distância e provocou enorme destruição no porto e nas regiões adjacentes.
O chefe da Cruz Vermelha no Líbano disse que a tragédia pode ter deixado pelo menos 20 mortos e 2,2 mil feridos. As vítimas estão sendo socorridas e levadas para hospitais da região.
O ministro da saúde do Líbano, Hamad Hasan, disse em entrevista coletiva que uma rede de televisão local informou que o número de mortos é de 30 vítimas e que o de feridos chega a 3 mil. A informação, no entanto, não foi confirmada pelas autoridades policiais libanesas.
Há relatos, ainda não oficialmente confirmadas, de que muitos feridos caíram no mar e, que por essa razão, a Guarda Costeira Libanesa está realizando buscas na região.
Apesar do país já ter sido alvo de terroristas e viver um clima de guerra civil, não há evidências de atentados.
Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que a Guarda Costeira resgatou dezenas de pessoas que foram lançadas ao mar. Algumas embarcações continuam na região em busca de novas vítimas.
O chefe de segurança interna do Líbano, Abbas Ibrahim, disse em entrevista a uma emissora de TV que a explosão aconteceu em uma área que armazena materiais altamente explosivos.
O Líbano vive um período de instabilidade política desde meados de 2019, quando o primeiro-ministro Saad Al-Hariri renunciou, deixando um vácuo no poder.
Hassan Diab decidiu assumir o governo e anunciou uma série de medidas, as quais causaram protestos na população, que saíram as ruas pedindo sua renúncia.
Uma embarcação brasileira, a Fragata Liberdade, da Marinha do Brasil, está no Mar do Líbano, mas o navio encontra-se ancorado a vários quilômetros de distância do local da explosão.
Em nota, a Marinha do Brasil disse que está monitorando a situação no Líbano e, que por enquanto, não há notícias de vítimas entre os brasileiros que estão no país.
Com informações das Agências France Press, Reuters e Associated Press