Profissionais da construção civil mudam rotina durante pandemia

Profissionais da construção estão tendo que mudar a rotina por causa do coronavírus – Foto: Ich bin dann mal raus hier. Por Pixabay

Enfermeiros fazem medição de temperatura, uso de máscaras e luvas são medidas obrigatórias para continuação dos trabalhos nos canteiros de obras e também é exigida uma distância mínima entre os profissionais, tais mudanças fazem parte da nova jornada da construção civil.

Vários estados restringiram os trabalhos do setor apenas para obras essenciais, como foi o caso de Pernambuco, com apenas 30% da mão de obra ativa durante o mês de abril, de acordo com o sindicato da categoria.

Outras regiões liberaram as atividades de profissionais em construtoras, madeireiras, canteiros de obras, motoristas de caminhão de concreto e também nos diversos setores da construção civil mediante o cumprimento de uma série de cuidados para evitar a propagação do coronavírus Covid-19.

Estados como Goiás e Rio Grande do Sul flexibilizaram as regras e permitiram a retomada das atividades da construção civil agora no fim de abril, desde que cumpridas várias regras.

Máscaras de proteção e álcool gel fazem parte da rotina dos operários – Foto: Klaus Hausmann. Por Pixabay

Na entrada do trabalho são feitas as aferições com termômetro infravermelho e uma série de perguntas para identificar os suspeitos de contaminação”, comenta Raphael Paiva, diretor regional de obras da MRV em Anápolis (GO).

Já em Porto Alegre (RS), as regras são:

Trabalho liberado apenas entre às 9h e 16h

Uniformes devem ser trocados diariamente

Circulação controlada entre vestiários e refeitórios

Fornecimento de máscara de proteção para locomoção de funcionários

Fornecimento de álcool em gel no ambiente de trabalho

Controle de temperatura corporal

Restrição de apenas um funcionário por elevador

O prefeito da cidade justificou a medida por conta da baixa contaminação em Porto Alegre e a necessidade de movimentação da economia local.

A abertura será escalonada e se iniciará pelo setor que assina 4% das carteiras de trabalho da capital, com uma renda média de R$ 1,8 mil por trabalhador, o que representa uma proteção ao segmento mais vulnerável“, afirmou Nelson Marchezan Júnior, prefeito de Porto Alegre.

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