Fevereiro de 2020 foi o mais quente da história no mundo

O planeta “suou” novamente no mês passado! De acordo com cientistas dos Centros Nacionais de Informação Ambiental da NOAA, fevereiro de 2020 foi classificado como o segundo mais quente da história, em 141 anos de registro. Além disso, o inverno quase não foi sentido na maior parte do Hemisfério Norte, já que Europa e a Ásia tiveram a estação mais quente de todos os tempos.

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Em todo o mundo, tanto o período de dezembro de 2019 a fevereiro 2020, quanto os dois primeiros meses deste ano, ficaram em segundo lugar como os mais quentes da história.

Clima em números

Fevereiro de 2020

A temperatura média global da superfície terrestre e oceânica em fevereiro de 2020 ficou 1,1ºC acima da média do século 20, e é a segunda maior já registrada depois de 2016.

Além disso, a média da temperatura global em fevereiro foi a maior para um mês sem o fenômeno El Niño presente no Oceano Pacífico tropical, e superou o recorde anterior, que ocorreu em janeiro de 2020.

Estatísticas sazonais

Considerando os meses de dezembro a fevereiro, este foi o segundo inverno mais quente já registrado no Hemisfério Norte, e o segundo verão mais quente no Hemisfério Sul. Nos dois hemisférios, o recorde anterior tinha ocorrido entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016.

No período entre janeiro e fevereiro de 2020, a temperatura global da superfície terrestre estava em 1,16ºC acima da média do século 20, o que o tornou este o segundo mais quente em 141 anos de registro. O recorde anterior ocorreu em 2016.

Eventos climáticos mais notáveis ​​neste relatório

A região da Ásia e do Caribe registrou o fevereiro mais quente da história. Por outro lado, nenhuma área terrestre ou oceânica teve recorde de temperaturas baixas no mesmo período.

No mar, a cobertura de gelo ficou 4% abaixo da média no Ártico e 6,5% abaixo da média na Antártica. Ainda assim, a Antártica teve sua maior extensão de gelo desde fevereiro de 2015.

Este texto é uma tradução e adaptação de conteúdo disponibilizado pela NOAA. Para acessar a publicação original, clique aqui.

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