MS: Diferença salarial entre homens e mulheres no ensino superior aumentou 1,8%, em 2019

Levantamento do Quero Bolsa apontou desigualdade de R$ 726,19

A diferença salarial nas contratações entre homens e mulheres passou de R$ 713,39 em 2018, para R$ 726,19, em 2019, no Mato Grosso do Sul, representando uma queda de 5,4%. O levantamento foi feito pelo Quero Bolsa, plataforma de vagas e bolsa de estudo no ensino superior, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em virtude do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.

O salário médio das profissionais femininas com ensino superior foi de R$ 2.370,04. Isso corresponde a apenas 76,5% do salário dos homens na mesma situação, que foi de R$ 3.096,23. Foi a maior proporção da década.

Apesar das carreiras de ensino superior apresentarem uma remuneração 100,26% maior em relação às profissões sem graduação, a desigualdade se agrava nos níveis mais altos de ensino. Em contratações sem diploma, o salário das mulheres foi de R$ 1.183,49 correspondendo a 85,14% dos homens.

Entretanto, mesmo com salários menores, mulheres com diploma de nível superior são contratadas em maior número. Foram 7.136 vagas preenchidas por profissionais do sexo feminino contra 10.657 por profissionais masculinos.

Mulheres são maioria no ensino superior

Apesar de receberem um salário proporcionalmente menor, em Mato Grosso do Sul, as mulheres são maioria no ensino superior, com 74.690 matriculadas (58,2%) contra 53.560 homens. Elas também são maioria na pesquisa científica, com 60,7% do total dos estudantes com iniciação científica. As informações sobre graduação foram levantadas pelo Quero Bolsa, utilizando os dados do Censo da Educação Superior de 2018 do INEP, edição mais recente.

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