Especialista explica consequências da declaração de emergência em saúde pública por coronavírus

O médico sanitarista Alexandre Chieppe, diretor da MedLevensohn, explica as consequências e o funcionamento da decretação de emergência em saúde pública devido ao coronavírus, anunciada nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, pelo Governo do Brasil, onde 14 casos suspeitos são monitorados. “A população não deve se desesperar. Manter a calma é essencial, tendo em vista que não há evidências de circulação do vírus no Brasil”, explica o especialista. Este vírus é conhecido há alguns anos. O subtipo atual é novo e também está associado a casos de pneumonia e insuficiência respiratória.

Mesmo com milhares de pessoas chegando ao Brasil diariamente, o médico pondera que não há motivos para desespero. “Risco sempre vai existir, porque o vírus espalha-se com o contato humano e é praticamente impossível restringi-lo a um único local”, afirma. A comunicação de risco é importante para que os países fiquem atentos.

Para Dr. Chieppe, ainda não é possível dizer qual é o grau de letalidade do coronavírus, pois a doença causada por ele é muito recente. Os sinais e sintomas envolvem febre, tosse e secreção, podendo evoluir para pneumonia ou encefalite viral. A transmissão é de pessoa para pessoa, por meio do contato com secreção expelida em tosses e espirros, pelo ar, ou contato com superfícies contaminadas pela secreção.

Agora é hora de lavar bem as mãos, com frequência, e evitar o contato com pessoas doentes, como em aglomerações, assim como em outros surtos virais”, afirma o médico. As medidas para se evitar a disseminação da doença envolvem vigilância de viajantes vindos de lugares onde o surto já ocorreu e identificação precoce de casos. Não há restrição para viagens e comércio.

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