Ao rejeitar na quarta-feira (15/01) as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) que questionavam a legalidade do “Juiz de Garantias” criado pela Lei 13.964/2019, o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não apenas sacramentou esse “novo personagem” do Judiciário pátrio. Ele também puxou o tapete de seu colega, o vice-presidente da corte, Luiz Fux que foi sorteado como relator original de tais ações.
Fux, que no domingo (19/01) assumirá o comando da corte nessa quinzena final do recesso do judiciário, é reconhecidamente contra esse “novo personagem”, criado pelo Congresso em resposta aos extrapolamentos que os lavajatistas de Curitiba – todos defendidos por Fux – cometeram. Aliás, Toffoli também rebateu o principal argumento usado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, para criticar a mudança. Pelo jeito, Fux assume a corte um tanto quanto manietado. Conseguirá reverter o jogo, modificando a decisão de Toffoli?
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