Um atentado a bomba ocorrido na manhã desta quarta-feira (11) na cidade de Bagram, no Afeganistão, causou a morte de pelo menos duas pessoas e deixou cerca de 87 feridos.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o ataque aconteceu nas proximidades de uma base militar norte-americana, tendo alguns militares dos Estados Unidos (EUA) ficado feridos.
O atentado foi praticado por insurgentes do Talibã, que utilizando um carro-bomba, atirou-o contra um hospital em construção que fica localizado nas proximidades da base militar dos EUA.
A Base Militar dos EUA fica localizada a 64 km ao Norte de Cabul, capital afegã. O atentado causou a morte de uma mulher e de um homem afegãos, e deixou 5 militares norte-americanos feridos.
Todos os demais feridos são afegãos, tendo as vítimas sido socorridas e encaminhadas a hospitais da região. A base militar não chegou a ser atingida.
Em nota, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) informou que ataque foi planejado e executado por jihadistas do Talibã, mas o porta-voz do grupo terrorista nega a informação.
“Forças inimigas executaram um ataque contra a base aérea de Bagram esta manhã, apontando contra uma instalação médica em construção e destinada aos afegãos que vivem ao lado da base“, diz a nota da OTAN em Cabul.
As autoridades afegãs informaram agora a pouco que a estrutura do hospital ficou seriamente danificada e que dois autores do ataque, que dirigiam o carro-bomba, morreram no atentado.
Outros terroristas que davam apoio ao ataque abriram fogo com as forças afegãs e estrangeiras, sendo mortos no confronto.
Logo após a explosão do carro-bomba pelos terroristas, um comboio militar norte-americano bombardeou a região.
Várias casas localizadas nas proximidades da Base Militar dos Estados Unidos foram parcialmente danificadas e/ou totalmente destruídas. Uma mesquita também ficou danificada.
O ataque a base militar, que o presidente Donald Trump visitou em novembro deste ano, ocorre em meio as negociações de paz entre autoridades dos EUA e representantes do Talibã, que acontecem em Doha, no Catar.
Com informações das Agências France Presse e Associated Press