Gestores do Bolsa Família de todo o País reforçam a integração de diferentes áreas do programa

Mais de duzentos coordenadores e gestores do Bolsa Família se reúnem nesta semana, em Brasília, para discutir a integração entre diversas áreas do programa — em especial, a assistência social, a saúde e a educação. Representantes das três áreas e dos três níveis de governo participam do Encontro Nacional da Rede Colaborativa de Gestão do Bolsa Família, que segue até sexta-feira. A secretária adjunta da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, Neusa Kempfer, destacou a importância da parceria entre o governo federal e os responsáveis pelo programa nos estados e nos municípios.

No painel “Gestão do Bolsa Família: integração de ações para a promoção da cidadania”, representantes do governo federal destacaram a importância da articulação entre as diferentes áreas do programa para a conquista de um atendimento efetivo às famílias mais pobres do País. No Rio Grande do Norte, segundo o IBGE, a população chega a três milhões e quinhentos mil habitantes. Cerca de seiscentas e cinquenta mil famílias estão incluídas no Cadastro Único. Destas, trezentas e quarenta e cinco mil famílias são beneficiárias do Bolsa Família. Segundo o coordenador do Bolsa Família e do Cadastro Único no estado, Jairo Maia, encontros nacionais resgatam a relevância do trabalho integrado.

O secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, Tiago Falcão, indicou o fortalecimento de uma rede colaborativa em torno do Bolsa Família como um dos pilares da política pública, concebida para ser executada de forma intersetorial.

Nesta sexta-feira, o Encontro Nacional da Rede Colaborativa de Gestão do Bolsa Família termina com oficina e espaço para diálogo entre os coordenadores municipais e estaduais de assistência social, saúde e educação. Em novembro, o Bolsa Família complementou a renda de mais de 13 milhões de famílias brasileiras, com valor médio pago de 191 reais e oito centavos. Já em dezembro, os beneficiários receberão, além da parcela normal, o 13º do Bolsa — pela primeira vez na história do programa. O aporte extra do governo federal chega a dois bilhões e 500 milhões de reais.
Ouça aqui (4’04”)

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