Empresa Simples de Crédito é mais uma opção disponível para pequenos negócios

Nova modalidade de crédito foi apresentada a empresários de MS durante Sebrae Inspira Investimentos

Em operação desde abril no país, a Empresa Simples de Crédito (ESC) é mais uma opção disponível para os pequenos negócios que necessitam de dinheiro para expandir. A nova modalidade de empréstimos foi um dos temas abordados no Sebrae Inspira Investimentos, evento ocorrido na capital na última quarta-feira (13) que trouxe as principais tendências do mercado financeiro e empresarial.

Durante o evento, o especialista do Sebrae Nacional, Adalberto Luiz, apresentou o Programa Sebrae Empresa Simples de Crédito. Além disso, ele tirou dúvidas sobre a nova modalidade, que realiza empréstimos e operações financeiras para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

Para especialista do Sebrae Nacional, Adalberto Luiz, ESC democratiza acesso ao crédito – Foto: Divulgação

Desta forma, a ESC aproxima investidores pessoa física de pequenos empresários que precisam de crédito. “É uma modalidade que vai democratizar o crédito, tanto para quem tem recurso para emprestar e a partir de agora terá a opção de montar uma empresa e estar legalizado, e para o pequeno negócio, que passa a ter uma alternativa a mais de acesso ao crédito”, destacou o especialista.

Para o presidente do Sinfac/MS (Sindicato das Sociedades de Fomento Factoring de Mato Grosso do Sul), Edson Dib Bichara, a perspectiva é positiva com a criação da ESC. “Nossa expectativa para o estado é grande, estamos incorporando esse novo segmento no sindicato, assim eles vão poder contar com o apoio do Sinfac e da Associação Nacional de Fomento Comercial. Acredito que as ESCs ainda terão mais ajustes para facilitar as operações”.

Como funciona

A ESC empresta dinheiro com base em recursos próprios, a juros mais baixos – em MS, a taxa varia de 3,5% a 6,5%. Os empréstimos devem ser feitos a empreendimentos do mesmo município ou de cidades próximas. Além disso, as empresas não podem ultrapassar o faturamento anual de R$ 4,8 milhões e a única fonte possível de receita é a cobrança de juros.

No estado, mais de 20 operações já foram realizadas desde que a alternativa entrou em vigor. Vale lembrar que a ESC não é uma instituição financeira, desta forma, não é regulada pelo Banco Central. Em todo o caso, o empreendimento deve cumprir as obrigações perante o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

Para mais informações sobre o assunto, acesse o Portal do Sebrae.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo