Pela primeira vez, incubadoras de MS são reconhecidas com selo de qualificação nacional

Com apoio do Sebrae/MS, empreendimentos recebem certificação Cerne 1; apenas 30 incubadoras são reconhecidas neste modelo em todo o país

Após um período de acompanhamento pelo Sebrae, as incubadoras de Mato Grosso do Sul começam a colher os resultados. Neste semestre, pela primeira vez, três delas receberem a certificação de Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne). O selo demonstra que os empreendimentos têm capacidade para selecionar boas ideais e transformá-las em negócios inovadores de sucesso.

O Cerne é um modelo de gestão baseado em “boas práticas”, associadas a níveis de maturidade – Cerne 1, Cerne 2, Cerne 3 e Cerne 4. Cada um deles representa um passo da incubadora em direção à melhoria contínua. A plataforma foi desenvolvida pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores e o Sebrae, para o aperfeiçoamento da gestão. Atualmente, cerca de 30 empreendimentos são certificados em todo o país, conforme levantamento da Anprotec.

Foto: Divulgação

Em MS, o certificado modalidade Cerne 1 foi conferido à Pantanal Incubadora Mista de Empresas (Pime/UFMS), à Incubadora de Empresas da Fundação Manoel de Barros (Interp/FMB) e à Incubadora Municipal de alimentos Norman Edward Hanson, da Prefeitura de Campo Grande. Em comum, os empreendimentos adotaram uma série de processos orientados pelo Sebrae, para garantir a qualidade dos serviços prestados.

Para o coordenador da PIME, Jardel Mattos, a certificação mostra o empenho da instituição. “A Pime possui as condições necessárias para apoiar o desenvolvimento de novas empresas, aproximando o conhecimento da universidade ao setor produtivo. São pouquíssimas as incubadoras certificadas, e garante para os próximos anos, a possibilidade de receber recursos públicos, apenas os certificados poderão receber”.

Apoio

A partir de um convênio iniciado em 2016 e finalizado neste ano com as certificações, o Sebrae/MS apoiou as incubadoras. Neste período, foram trabalhadas ações de gestão e adequação das práticas para estimular um ambiente inovador, visando tanto as incubadoras quanto os próprios incubados. Além de propiciar o crescimento, houve a melhora na infraestrutura física e tecnológica.

A coordenadora da Interp, Sylmara Roberta Lustosa Torres, afirma que o certificado foi emitido oficialmente em agosto de 2019, após duas tentativas em anos anteriores. “Foram oito processos e 36 práticas e um calhamaço de documentos para atender todas as demandas que o Cerne pedia. Desde que começamos nesta saga, o apoio do Sebrae foi fundamental, além de diminuir os custos do processo, deu o apoio técnico necessário”, disse.

“O Sebrae apoia empresas nascentes e empreendedores na formalização de seus negócios. É de interesse do Sebrae que as incubadoras de empresas estejam aptas a oferecem suporte técnico, gerencial e formação complementar ao empreendedor e facilitar o processo de inovação e acesso a novas tecnologias nos pequenos negócios, contribuindo para que novos negócios sejam criados em Mato Grosso do Sul, melhorando o ambiente empreendedor como um todo”, finaliza o assistente do Sebrae/MS, Yago Roque Perez.

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